Foto: Divulgação/Ministério da Saúde
O Ministério da
Saúde informou que recebeu ontem (1º) um lote de doses da vacina da
Pfizer/BioNTech contra a covid-19, com 936 mil doses. O desembarque ocorreu
nesta noite, no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
Ao longo desta
semana, a previsão da pasta é que 2,3 milhões de doses do imunizante cheguem ao
país, em um total de três voos. Até o final do mês, a estimativa é de que 12
milhões de doses da vacina cheguem ao país.
Armazenamento
No dia 28 de maio,
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou que as
vacinas da Pfizer/BioNTech poderão ficar mais tempo dentro das salas de
vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS), após decisão sobre novas condições
de conservação e armazenamento do imunizante no Brasil.
A partir de agora,
a vacina poderá ficar até 31 dias refrigerado entre +2ºC e +8°C, que é a faixa
de temperatura mais comum na rede pública de saúde dos municípios.
Anteriormente, a orientação era de que os imunizantes da Pfizer fossem
aplicadas em até cinco dias quando chegassem nas salas de vacinação.
A decisão atendeu a
um pedido da farmacêutica, que apresentou à agência reguladora estudos que
apontam que as doses podem ficar armazenadas em uma temperatura mais alta por
um período maior.
O Ministério da
Saúde informou que o imunizante da Pfizer é diferente de outros insumos
adquiridos e distribuídos no SUS e que os chamados ultrafreezers são os mais
indicados para o armazenamento da vacina. Nesses equipamentos, as doses ficam
guardadas entre -90ºC e -60ºC, o que permite que durem por seis meses.
As vacinas são
armazenadas no Centro de Logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos, nessas
baixíssimas temperaturas assim que chegam ao Brasil e os estados estão
recebendo o imunizante entre -20°C e -15°C, segundo a pasta.
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