O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (16) a proposta que amplia o alcance do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia do novo coronavírus (PL 873/20). Foi aprovado o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), ao projeto do Senado. O texto retornará para análise dos senadores.
O relator ampliou ainda mais a lista de trabalhadores
informais que terão direito ao auxílio emergencial, entre eles vendedores porta
a porta, esteticistas, agricultores familiares, quem atua na economia solidária
e pescadores artesanais que não recebam o seguro-defeso. O Senado já havia
proposto extenso
rol ao alterar a Lei
13.982/20, sancionada no último dia 2.
Conforme o substitutivo, qualquer pessoa provedora de
família monoparental receberá duas cotas do auxílio emergencial (R$ 1.200) ‒
antes isso era restrito às mães chefes de família. O texto também veda que
instituições financeiras responsáveis pelo pagamento efetuem descontos a
pretexto de recompor saldos negativos ou saldar dívidas preexistentes dos beneficiários.
O Plenário aprovou ainda destaque do Psol que, entre outros
itens, prevê a regularização automática dos CPFs e proíbe a cobrança de
quaisquer taxas bancárias, explicou a líder da bancada, deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS).
Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), a
Receita anunciará solução para os problemas no cadastro de contribuintes.
Já o deputado Carlos Veras (PT-PE)
afirmou recear que as alterações feitas pela Câmara possam atrasar o pagamento
do auxílio emergencial. “Vários trabalhadores estão aflitos”, comentou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
disse que encaminhará rapidamente ao Senado o substitutivo aprovado.
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