Gilberto Berté parabenizou profissionais que atuam na promoção da adoção em São Miguel do Oeste
O vereador Gilberto
Berté (MDB) apresentou uma moção de aplauso parabenizando os profissionais que
atuam na promoção da adoção em São Miguel do Oeste, em lembrança ao Dia
Nacional de Adoção, celebrado em 25 de maio. O vereador ressalta que a data
visa promover debates sobre um dos princípios mais importantes do Estatuto da
Criança e do Adolescente, o direito à convivência familiar e comunitária com dignidade.
“Quando as crianças
são negligenciadas ou abandonadas por seus pais biológicos, a adoção é uma
alternativa para não privar o jovem de usufruir de uma relação harmoniosa e
saudável num contexto familiar e social”, justifica o vereador, ao lembrar que
a data é comemorada desde 2002, quando foi instituída pela Lei nº 10.447. A
moção foi entregue a Talita Lorenski, coordenadora do Grupo de Apoio Adoção, de
São Miguel do Oeste, a Franciely da Silva, diretora do Abrigo Institucional
Cantinho Acolhedor, e a Ivânia Welter, assistente social do Poder Judiciário,
durante a sessão desta terça-feira (4).
Ivânia Welter se
manifestou na sessão durante a defesa da moção de aplauso. Ela ressaltou que no
Brasil havia mitos e preconceitos referentes à adoção, sempre relacionando-a
com caridade. Ivânia lembrou que houve avanços na legislação, e que a adoção é
uma forma de filiação com foco na convivência familiar. “Hoje existem duas
formas de sermos pais, de maneira biológica ou através da adoção”, explica.
“Filho não é garantia de felicidade, nem de infelicidade. Os filhos geram
desafios, situações que remetem a problemas, e não é a adoção que irá dizer o
que essa criança ou esse adolescente irá ser. É simplesmente a forma de
condução com relação a isso”, explicou.
“Não se olha a adoção como realmente é, que é uma questão de respeito e de garantia de direito que toda criança e adolescente tem, de nascer, crescer e conviver numa família saudável. Muito mais do que um gesto de amor, é esse direito à convivência. A gente sabe que o amor não dá conta de tudo, ele tem que ser trabalhado nas responsabilidades, nos limites. A adoção traz esse aspecto de olhar com respeito, com carinho, e de olhar para as crianças e adolescentes que estão no serviço de acolhimento”, acrescentou a assistente social.
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