Câmara presta homenagem a profissionais pelo Dia Nacional de Adoção

Gilberto Berté parabenizou profissionais que atuam na promoção da adoção em São Miguel do Oeste

Gilberto Berté parabenizou profissionais que atuam na promoção da adoção em São Miguel do Oeste

05/06/2019 - 10h25

O vereador Gilberto Berté (MDB) apresentou uma moção de aplauso parabenizando os profissionais que atuam na promoção da adoção em São Miguel do Oeste, em lembrança ao Dia Nacional de Adoção, celebrado em 25 de maio. O vereador ressalta que a data visa promover debates sobre um dos princípios mais importantes do Estatuto da Criança e do Adolescente, o direito à convivência familiar e comunitária com dignidade.

“Quando as crianças são negligenciadas ou abandonadas por seus pais biológicos, a adoção é uma alternativa para não privar o jovem de usufruir de uma relação harmoniosa e saudável num contexto familiar e social”, justifica o vereador, ao lembrar que a data é comemorada desde 2002, quando foi instituída pela Lei nº 10.447. A moção foi entregue a Talita Lorenski, coordenadora do Grupo de Apoio Adoção, de São Miguel do Oeste, a Franciely da Silva, diretora do Abrigo Institucional Cantinho Acolhedor, e a Ivânia Welter, assistente social do Poder Judiciário, durante a sessão desta terça-feira (4).

Ivânia Welter se manifestou na sessão durante a defesa da moção de aplauso. Ela ressaltou que no Brasil havia mitos e preconceitos referentes à adoção, sempre relacionando-a com caridade. Ivânia lembrou que houve avanços na legislação, e que a adoção é uma forma de filiação com foco na convivência familiar. “Hoje existem duas formas de sermos pais, de maneira biológica ou através da adoção”, explica. “Filho não é garantia de felicidade, nem de infelicidade. Os filhos geram desafios, situações que remetem a problemas, e não é a adoção que irá dizer o que essa criança ou esse adolescente irá ser. É simplesmente a forma de condução com relação a isso”, explicou.

“Não se olha a adoção como realmente é, que é uma questão de respeito e de garantia de direito que toda criança e adolescente tem, de nascer, crescer e conviver numa família saudável. Muito mais do que um gesto de amor, é esse direito à convivência. A gente sabe que o amor não dá conta de tudo, ele tem que ser trabalhado nas responsabilidades, nos limites. A adoção traz esse aspecto de olhar com respeito, com carinho, e de olhar para as crianças e adolescentes que estão no serviço de acolhimento”, acrescentou a assistente social.


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  • Jornal Regional



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