A Polícia Civil
afirmou que o casal preso suspeito de sequestro de uma menina de
quatro anos, em Palhoça, já havia abordado outras famílias com filhos.
Até a tarde de segunda-feira, dia 21, mais de quatro pessoas procuraram as
autoridades para relatar tentativas de aproximação. A polícia investiga se eles
tentaram sequestrar outras crianças.
Segundo a Diretora de Polícia Civil da região, Eliane Chaves, moradores de Florianópolis, São José e Palhoça reconheceram o casal por imagens divulgadas nas redes sociais após a prisão. Eles foram presos na madrugada de domingo, dia 20. Na sexta-feira, dia 18, a dupla teria invadido a casa da criança e a sequestrado.
Os relatos das pessoas que procuraram a polícia são de que o casal interagia com os adultos para depois se aproximar dos menores.
"Diversas famílias estão procurando a polícia dizendo que já tiveram algum contato com o casal. Tem relatos que [os suspeitos] falavam que eram professores, convidavam a criança pra ir à praia. Eles chegavam, tomavam a confiança dos pais pra se aproximar da criança", disse Eliane.
A investigação, que ainda não descobriu a motivação do crime, deve ser concluída em até dez dias.
O casal, natural de Santiago, no Rio Grande do Sul, segue preso. Eles moram em Santa Catarina há cerca de quatro anos no Norte da Ilha, na capital, onde foram encontrados no domingo com a menina sequestrada.
A mulher de 25 anos não possui passagem pela polícia. Já o homem, 44, tem boletins por violência doméstica, mas nunca havia sido preso.
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