O projeto de ampliação do Hospital CasaVitta de São Miguel
do Oeste e da instalação de 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva
(UTI), foi apresentado nesta quarta-feira (17) à imprensa local. Participaram
da coletiva, o representante dos sócios do Grupo CasaVitta, Elinton Menegon, o
empresário da Conak, Astôr Kist, o presidente do Sicoob São Miguel, Edemar
Fronchetti, o diretor de negócios do Sicoob São Miguel, Jaimir Balbinot e o
prefeito de São Miguel do Oeste, Wilson Trevisan.
A obra está em andamento desde novembro de 2020. Com a
ampliação, a área total do hospital vai passar de 2,4 mil m² para 5,3 mil m², o
que equivale à mais que o dobro da área atual. O representante dos médicos do
Grupo CasaVitta, Elinton Menegon destaca que a ampliação da estrutura do
hospital vai beneficiar não só a equipe de saúde com uma estrutura de trabalho
melhor, mas também a população. “O que mais importa no meio dessa pandemia é
entregar o mais breve possível a UTI. Temos uma perspectiva de 12 meses de
conclusão do prédio anexo e assim que ele estiver concluído, nós teremos
condições de instalar a UTI”, menciona.
A estrutura comportará 42 leitos de internação, apartamentos
e enfermaria, 10 leitos de UTI, um centro cirúrgico com salas equipadas, centro
obstétrico com capacidade para parto humanizado, cozinha e lavanderia
industrial, arquivo, emergência, entre outros. As obras estão sendo executadas
pela empresa Conak de São Miguel do Oeste e tem prazo de 2 anos para conclusão.
Para o empresário Astôr Kist, a ampliação do hospital consolidará o título de
São Miguel do Oeste como cidade polo de saúde.
“Quero parabenizar a toda a equipe de médicos pelo
empreendedorismo. Provavelmente seria muito mais fácil para eles cuidarem de
seus consultórios e irem para casa no final do dia, mas estão investindo em um
hospital para colocar à disposição da comunidade e isso é característica de
empreendedor. A Conak tem uma longa parceria com o CasaVitta e a empresa
reconhece a grande responsabilidade que assumiu. A empresa vai se dedicar ao
máximo para cumprir o compromisso assumido e, acima de tudo, entregá-lo com
muita qualidade”, afirma. Somente a parte estrutural da obra está orçada em
cerca de R$ 12 milhões. Para o restante, incluindo a estrutura, mobiliário e
equipamentos, o investimento será de mais R$ 4 milhões. Os recursos serão
financiados pelo Sicoob São Miguel. “É uma parceria longa que temos com o
CasaVitta e nosso compromisso é proporcionar desenvolvimento e trazer serviços
para nossa região e cidade. Queremos parabenizar as pessoas envolvidas nesse
projeto, pessoas que tem uma visão de futuro, estão melhorando a infraestrutura
para quem precisa e fomentando o título de cidade polo do Extremo Oeste”,
declara o presidente do Sicoob São Miguel, Edemar Fronchetti.
Para o prefeito de São Miguel do Oeste, Wilson Trevisan, os
novos empreendimentos precisam contar com o apoio dos governos municipal e
estadual para que os entraves burocráticos sejam cada vez menores. “O
empreendedor não precisa de apoio do município, ele precisa que o município e o
Estado não atrapalhem, que a burocracia não emperre. Hoje a gente vê muitas
leis que travam o empreendedor. São Miguel do Oeste vai tornar-se, com certeza
um polo regional de Saúde. Além dos empregos, vai gerar renda e retorno para, o
município e, quando acontece isso, temos que agradecer a força de vontade,
coragem e profissionalismo dos envolvidos”, finaliza.
LEITOS DE
UTI
Com a instalação dos 10 novos leitos de UTI, o Hospital
CasaVitta, que atualmente emprega 65 colaboradores, deve quase que dobrar esse
número de contratações. Ao todo, para atender a essa estrutura, serão pelo
menos quatro novos médicos, quatro novos enfermeiros, quatro novos
colaboradores na higienização e no mínimo 20 novos técnicos de enfermagem.
Estima-se que a implantação de uma UTI com 10 leitos deverá praticamente duplicar o quadro de funcionários do Hospital Casa Vitta, atualmente com 65 colaboradores. Para atender a nova estrutura, o hospital contará com um reforço de pelo menos mais 4 médicos, 4 enfermeiros, 20 técnicos de enfermagem e 4 colaboradores de higienização. “A UTI nos dará estrutura para a realização de procedimentos de alta complexidade que atualmente não dispomos, com alguns das áreas de neurocirurgia, cirurgia vascular e cirurgia cardíaca. Quando tudo estiver funcionando, pacientes de São Miguel e região que necessitam destes serviços poderão ser tratados aqui na cidade, sem precisarem ser deslocados para outras regiões”, acrescenta Menegon.
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