A Vigilância Epidemiológica de São Miguel do Oeste divulgou
na tarde desta quinta-feira (02), dados atualizados sobre a situação da dengue
no município. O número de casos confirmados já chega a 74. São 69 autóctones
(contraídos no próprio município), dois importados (eram três, mas um foi
reclassificado), e três com local de infecção indeterminado. Outros 14 casos
estão em investigação.
O coordenador da Vigilância, enfermeiro Marcos Bortolanza,
informa que o bairro com o maior número de pessoas infectadas continua sendo o
Estrela, com 56 casos, seguido pelo São Jorge (08), São Luiz (03), Salete (02),
São Sebastião (01), Centro (01), Agostini (01), e dois indeterminados.
O coordenador do setor da dengue da Secretaria Municipal de
Saúde, Célio Silva, informa que esta semana foi aplicado mais um fumacê no
bairro Estrela, e que está prevista outra aplicação em todo o bairro na tarde
desta sexta-feira (03). Também amanhã à tarde, o trabalho será efetuado em
algumas quadras do centro e do bairro São Jorge. Na próxima semana, mais uma
aplicação acontecerá no bairro São Jorge. O número de focos do mosquito Aedes
aegypti no município já chega a 274.
Esta semana, após reunião com a Sala de Situação da Dengue
em São Miguel do Oeste, o prefeito, Wilson Trevisan, decretou Situação de
Emergência. Na próxima semana, deverá ser encaminhada a contratação de até mais
cinco agentes para reforçar a equipe, que conta, atualmente, com 22
profissionais. Trevisan também solicitou o retorno do trabalho de apenados, na
limpeza e manutenção de espaços públicos.
Somente neste ano, a Administração Municipal, por meio do
trabalho dos fiscais de obras e postura, já notificou os proprietários de mais
de 150 terrenos sem manutenção, e a Vigilância Sanitária, emitiu outras cerca
de 15 notificações, para locais em que foram constatadas irregularidades.
O Município também realizou um cronograma de recolha de pneus, eletrônicos e móveis em desuso, dedetizou de mais de 700 bocas de lobo e desenvolveu campanhas de conscientização, entre outras ações. A maior parte dos focos de mosquito identificados, está em residências particulares.
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