A Assembleia
Legislativa colocou uma espada sobre a cabeça do governador Carlos Moisés (PSL)
na manhã desta terça-feira. Em sua primeira reunião virtual, a Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) acolheu por 6 votos a 2 a proposta do deputado
estadual Jessé Lopes (PSL, dissidente) para que sejam sustados os decretos de
calamidade pública que impuseram o isolamento social em Santa Catarina por
causa da crise do coronavírus. O objetivo de derrubar o decreto seria deixar
livre para cada município conduzir a necessidade de isolamento e as medidas
contra o coronavírus.
A medida acende um
sinal amarelo na relação do Legislativo com o Executivo. Pelo impacto
institucional que produz, um ato de sustação de decreto do governador tem
tramitação especial. Primeiro, a CCJ vota se acolhe o pedido - o que aconteceu
nesta terça-feira. Depois disso, o governo tem até 10 dias para justificar as
decisões tomadas nos decretos. E aí que a mesma CCJ vota a sustação ou não das
medidas - encaminhando ao plenário em caso de aprovação.
Para Eskudlark, o
governador errou ao tratar todos os municípios da mesma forma, já que vários
não têm a doença constatada e podem agir de forma diferente. Ele também
questiona os leitos de UTI que ainda não estão prontos e critica um suposto
abuso por extrapolar as competências dos municípios.
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