Em uma cerimônia
discreta nesta segunda-feira (31), o início da exibição da chama olímpica
reuniu autoridades de Tóquio (Japão). No eventos, os dirigentes reiteraram que
os Jogos do próximo ano serão um símbolo de esperança para o mundo, enquanto se
recupera da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
A chama poderá ser
vista a partir de amanhã (1º de setembro), no Museu Olímpico Japonês,
localizado próximo ao Estádio Nacional, construído especialmente para os Jogos,
reprogramados para 2021 por causa da pandemia. A chama foi vista pela última
vez em Fukushima, depois que o revezamento da tocha foi cancelado após sua
chegada da Grécia.
“No próximo ano,
esta chama será carregada por cerca de 10.000 pessoas e acenderá a pira
olímpica”, disse o presidente da Tóquio 2020, Yoshiro Mori.
Os organizadores
não anunciaram detalhes do revezamento da tocha. O plano original de 121 dias
previsa a visita por 47 prefeituras japonesas. “Suponho que os atletas que
pretendem participar das Olimpíadas e Paralimpíadas estão treinando duro todos
os dias e com grande ansiedade [devido à pandemia de covid-19]”, disse o
presidente do Comitê Olímpico Japonês, Yasuhiro Yamashita, que recebeu a chama
de Yoshiro Mori.
“Estou confiante de
que esta chama será um suporte moral para esses atletas", afirmou
Yamashita.
Para evitar
aglomeração para ver a chama, haverá um sistema de reserva com data e hora
marcadas. O fogo olímpico ficará em exibição de 1º de setembro a 1º de
novembro. Os Jogos começarão no dia 23 de julho de 2021.
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