"Chora a bola": imprensa mundial se curva ao Rei Pelé

Craque brasileiro morreu nesta quinta-feira, aos 82 anos | Foto: JUAN MABROMATA / AFP

Craque brasileiro morreu nesta quinta-feira, aos 82 anos | Foto: JUAN MABROMATA / AFP

30/12/2022 - 10h33

"Pelé": quatro letras se repetem na imprensa mundial para se despedir do craque brasileiro que faleceu na quinta-feira (29), aos 82 anos, entrando para a história como alguém que foi além do esporte, cuja lenda, segundo muitos, é "imortal". 

Suas imagens cobrem os noticiários, as redes sociais e as capas de todo planeta. "O futebol perde seu rei", é a capa do Estadão, junto com uma fotografia em preto e branco de Pelé vestindo a "10". Junto com outra imagem em preto e branco, neste caso de Pelé comemorando sem camisa a vitória na Copa do Mundo de 1970, a Folha de S. Paulo destacou que o jogador "mostrou o poder do esporte e deu novo limite à fama". 

Rivalidades históricas à parte, a Argentina, pátria de Diego Maradona e Lionel Messi, também se rendeu ao "primeiro grande astro do futebol mundial". "Chora a bola: Pelé morreu", foi a manchete do site do jornal esportivo Olé.

"Para além da rivalidade que existe entre Argentina e Brasil, ninguém pode duvidar que Pelé foi um dos maiores jogadores de futebol da história, para muitos, o melhor, acima de Diego Maradona e Lionel Messi", diz.

No México, a imprensa optou pela imagem de Pelé comemorando seu tricampeonato no estádio Azteca, sobre os ombros dos companheiros, de torso nu e sombrero. 

"Luto no futebol", foi a manchete do El Universal. Na seção de esportes La Afición do jornal Milenio, destaca-se um depoimento do jogador sobre seu amor pela nação asteca: "Só me faltou ir à Lua (...), mas um lugar que não esqueço é o México".

"O 'Rei' Pelé morre e deixa um vazio no mundo do futebol", disse o equatoriano El Comercio de Quito, enquanto o Universo, de Guayaquil, apresentou-o como "o jogador de futebol sobrenatural".

Nos Estados Unidos, o jornal The New York Times evocou o falecimento do "rosto global do futebol" que "ajudou a popularizar o esporte" no país durante sua passagem pelo Cosmos New York (1975-1977). 

"O Brasil e o mundo estão de luto: só havia um Pelé", escreveu The Washington Post. Sua jornalista Liz Clarke destacou seu outro apelido, "O Pérola Negra", que "evoca melhor a rara inteligência que ele valorizava". 

Na França, L'Équipe dedicou 22 páginas especiais a Pelé, nas quais o repórter Vincent Duluc também elogiou seu talento. "Por trás da tristeza, se esconde a alegria de tê-lo visto jogar, de tê-lo visto dançar, mesmo em imagens antigas, e de ter visto como ele deu outro sentido ao esporte mais universal do planeta", escreveu. 

>>>PARTICIPE DO GRUPO DE NOTÍCIAS NO WHATSAPP. 


  • por
  • Jornal Regional
  • FONTE
  • Correio do Povo



DEIXE UM COMENTÁRIO

Facebook