A chegada de um
forte ciclone extratropical deve provocar temporais em Santa Catarina entre
esta quarta (3) e quinta-feira (4). O avanço da instabilidade deve causar
chuvas intensas, granizos, raios e ventos fortes que podem alcançar os 70 km/h.
O tempo deve melhorar na sexta-feira (5).
De acordo com a
indicação de alguns modelos meteorológicos da DC (Defesa Civil do Estado), este
ciclone apresenta características de ciclone bomba, ou seja, quando o sistema
apresenta intensa queda de pressão, maior ou igual a 24hPa em 24 horas.
“Existe a
possibilidade, mas conseguiremos ter uma definição já mais próximo do evento.
Teria uma chance de caracterizar um ciclone bomba, mas não tem indicativos de
ser igual ao registrado no ano passado”, disse o meteorologista chefe da Defesa
Civil, Murilo Fratta. As principais regiões em alerta são o Oeste, Meio-Oeste e
os Planaltos.
O fenômeno, que se
formou na costa do Rio Grande do Sul, próximo da divisa com o Uruguai, se
aproximava do Noroeste gaúcho na metade da tarde desta quarta. Em Santa
Catarina, apesar da intensidade do ciclone, são esperados cerca de 40 mm de
chuva.
Independentemente
da denominação do sistema meteorológico, é um ciclone muito intenso que leva
perigo para as áreas de atuação. Muito comuns na América do Sul, são áreas de
baixa pressão atmosférica e, em geral, estão associadas a frentes frias.
A Defesa Civil de
Santa Catarina acompanha o avanço do ciclone extratropical pela região Sul do
país, e orienta que a população monitore os alertas meteorológicos.
O Brasil registrou
outras ocorrências do fenômeno em 2020. Em 30 de junho, a região Sul entrou em
estado de alerta após a previsão do ciclone. Além de destelhamentos, queda de
árvores e outros estragos, foram confirmadas 13 mortes, sendo onze em Santa Catarina,
uma no Rio Grande do Sul e uma no Paraná.
Sistema de baixa
pressão
Também há condição
para instabilidade de verão com chuvas localizadas e temporais isolados entre a
tarde e à noite desta quarta. Entretanto, as chuvas tendem ser mal distribuídas:
chove num ponto e em outro muito próximo não.
Isso ocorre por
conta de um sistema de baixa pressão localizado entre Argentina e Paraguai, na
região do Extremo-Oeste de Santa Catarina.
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