Processo tramita no fórum da comarca de São Miguel do Oeste.
Acompanhando a premissa de agilidade do Tribunal de Justiça
de Santa Catarina, a Vara Criminal da comarca de São Miguel do
Oeste agendou para 01 julho de 2019 o julgamento dos quatro acusados
pela morte de Joacir Montagna, ocorrido em Guaraciaba, no dia 13 de agosto
de 2018. Um quinto acusado vai a julgamento por crime conexo de porte de arma
de fogo e associação criminosa. A vítima era servidor da Assembleia
Legislativa de Santa Catarina (cedido para trabalhar na antiga Agência de
Desenvolvimento Regional de São Miguel do Oeste) e exercia advocacia.
Em
virtude das limitações de ordem física do salão do Tribunal do Júri do fórum da
comarca, a sessão de julgamento ocorrerá na Câmara Municipal de Vereadores
de São Miguel do Oeste. Os trabalhos terão início as 9h e devem
se estender por mais de um dia por conta da complexidade do processo.
Três
irmãos respondem por homicídio qualificado (duplamente), adulteração de
sinal identificador de veículo automotor e associação criminosa. O tio
deles é acusado de associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo de
uso permitido. Já um quinto acusado será julgado por homicídio qualificado
(duplamente), adulteração de sinal identificador de veículo automotor e porte
ilegal de arma de fogo de uso permitido.
De acordo
com a denúncia, no dia 13 de agosto de 2018, dois acusados saíram de carro
de Chapecó para Guaraciaba. Um terceiro foi de motocicleta cuja
placa era clonada e o número do motor adulterado. Nas proximidades do
trevo de Guaraciaba, o executor embarcou na moto e os dois foram até o
escritório da vítima. Sem retirar o capacete,
ele teria anunciado um “assalto” para as funcionárias do
escritório e pedido para levá-lo ao "doutor". Quando Joacir
Montagna se abaixou atrás da mesa de trabalho, em menção de pegar o dinheiro, o
acusado teria atirado acertando a cabeça da vítima.
Sem levar nada, os acusados teriam fugido de motocicleta, a qual teria sido abandonada no interior do município de Guaraciaba. Depois, eles teriam voltado de carro para Chapecó. Os cinco acusados foram presos preventivamente no decorrer das investigações. A motivação do crime está sendo investigada pela Polícia Civil em outro inquérito que tramita em segredo de justiça.
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