O Ministério da
Saúde fez um alerta nesta sexta-feira (27), sobre o uso do medicamento
cloroquina no combate ao novo coronavírus. O remédio sumiu de muitas farmácias
desde que o presidente Jair Bolsonaro passou a divulgar informações de que o
País estaria no caminho de encontrar uma medicação de combate ao vírus.
O secretário
nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, disse que o uso da
cloroquina pela população pode, na realidade, ter efeitos nocivos sobre a saúde.
"A cloroquina é um medicamento indicado em condições específicas, mas ele
tem contraindicações. Pode ser tóxico em médio e longo prazo", afirmou à
imprensa ontem.
"A cloroquina
não é um medicamento para evitar a doença. Os estudos ainda estão sendo realizados.
Estão seguindo um rito muito mais acelerado que o tradicional", disse o
secretário.
A medicação, que é
usada no combate à malária, vai ser produzida em larga escala e distribuída em
hospitais de todo o País para ser testada em pacientes em situação grave. O
Ministério da Saúde informou que serão liberadas 3,4 milhões para hospitais.
Hoje, há 148 pessoas na UTI, em estado grave, com a covid-19.
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