Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Antes de entrarem
em recesso na próxima quinta-feira (23), os parlamentares do Congresso Nacional
têm uma missão: votar o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022.
Inicialmente, a
Comissão Mista de Orçamento (CMO) deve apreciar o relatório final do Orçamento,
de responsabilidade do deputado federal Hugo Leal (PSD/RJ),
nesta segunda-feira (20), a partir das 10h. A expectativa é que o Plenário
do Congresso Nacional vote o projeto para o ano que vem até terça-feira
(21).
O Orçamento de 2022
deve ultrapassar os R$ 2 trilhões em receitas primárias do governo federal, o
que seria um marco histórico nas finanças públicas. Na última semana, a CMO
aprovou 15 dos 16 relatórios setoriais da peça orçamentária. Cesar Lima,
especialista em Orçamento Público, explica o que são os relatórios
setoriais.
“Como o Orçamento é
muito grande e trata de todas as áreas, como saúde, educação, infraestrutura,
relações exteriores, o relator-geral delega sub-relatores para que eles
relatem, separadamente, essas áreas específicas. Depois que todos esses
setoriais entregam o seu parecer, o relator-geral os consolida”, detalha.
Além de detalhar as
despesas da União, os relatórios setoriais indicam as emendas individuais e
coletivas que podem ser incluídas no Orçamento. A área temática da Saúde, até o
momento, é a que apresenta maior valor de emendas: R$ 8,8 bilhões. Em
seguida, vêm Economia, Trabalho e Previdência, com R$ 3,2 bilhões;
Desenvolvimento Regional (R$ 2,1 bi) e Educação (R$ 1,4 bi).
Com a aprovação da
PEC dos Precatórios, o governo ganhou espaço no Orçamento para bancar o
Auxílio-Brasil em 2022. O Ministério da Economia prevê que o
benefício terá valor médio de R$ 415 e vai custar quase R$ 90 bilhões aos
cofres públicos.
O recesso
parlamentar começa na próxima quinta-feira e vai até o dia 2 de
fevereiro.
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