No primeiro dia de vigência do decreto que prorroga as
medidas de isolamento social em Santa Catarina, o governador Carlos Moisés
reforçou que o foco desse esforço é preservar a vida dos catarinenses. Ao mesmo
tempo, o Governo do Estado mantém diálogo com os setores produtivos para a
retomada planejada, gradual e segura da atividade econômica. Nesta
quarta-feira, 25, foram confirmados 122 casos de Covid-19 em SC.
Até o início da semana que vem, conforme o governador devem ser anunciadas
a liberação de mais algumas atividades, desde que crescimento do contágio em
Santa Catarina esteja dentro do previsto. "Na Europa ocorre o colapso da
estrutura de saúde. São números extremamente pesados, e essa pandemia está se
seguindo para as Américas. Não podemos imaginar que nosso país vá ser tratado
de forma diferente, que não vai chegar aqui. Temos que estar preparados,
mitigar os efeitos da crise, sem desprezar ninguém. É dever do Estado e de
todos os cidadãos preservar os mais idosos, aqueles que são mais vulneráveis à
doença", reforçou Carlos Moisés.
Nesta quarta-feira, o Governo do Estado autorizou a retomada gradual das
obras públicas. "Todos estamos unidos para combater um inimigo que é
invisível e, muitas vezes, imperceptível. O momento tem que ser de união.
Estamos indo para a segunda semana de isolamento social, mas já negociando com
todos os setores, recebendo propostas de como atuar com segurança, analisando e
adequando. Vamos caminhar, olhar para frente, e sair desta situação com
responsabilidade", destacou.
Ao mesmo tempo, a Secretaria de Estado da Saúde, com apoio do Ministério
da Saúde, está reforçando a capacidade de leitos de UTI e equipamentos para
lidar com a necessidade de atendimento das próximas semanas. Conforme o
secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino, estatísticas colhidas
com os primeiros casos em Santa Catarina ajudarão a direcionar as ações e
investimentos. Ele e o governador reiteraram que as ações e decisões do Governo
de Santa Catarina são baseadas nas experiências bem-sucedidas de outros países
e nas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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