A faixa etária de pessoas entre 30 e 39 anos tem o maior
número de casos confirmados de Covid-19 em Santa Catarina, com 25,1% do total.
O dado faz parte de um perfil epidemiológico dos infectados montado pela
Secretaria de Estado da Saúde e divulgado pelo governador Carlos Moisés nesta terça-feira,
31. Neste boletim o total de casos em SC chegou a 235, com 22 deles em
leitos de UTI.
Os idosos, público mais vulnerável à Covid-19, representam 25,5% dos casos
até o momento. Dentro desse grupo, os pacientes de 60 a 69 anos respondem por
17,8%, enquanto os de 70 a 79 anos, 4,6%. Pessoas com mais de 80 anos representam
menos de 3% dos casos.
Jovens entre 20 e 29 representam 14,4% dos casos em Santa Catarina. A
faixa etária entre 40 e 49 casos responde por 17%, enquanto aqueles entre 50 e
59 anos são 16,1%. Há ainda dois casos de pessoas infectadas com idades entre
10 e 19 anos, o que representa menos de 1% do total.
No quesito gênero, os infectados estão divididos em 118 (50,2%) homens e
117 (49,8%) mulheres.
Veja o total de casos por faixa etária:
Internados em UTI são de idades diversas
Segundo o boletim divulgado pelo governador em coletiva de imprensa, são
22 pacientes com Covid-19 internados em leitos de UTI. Destes, nove estão na
rede pública e outros 13 estão em hospitais privados.
O mais jovem internado em terapia intensiva tem 32 anos, enquanto o mais
velho tem 83 anos. A maior parte dos pacientes em UTI possui entre 50 e 69 anos.
“Não existe uma faixa etária exclusiva de pessoas que demandam tratamento
em leitos de UTI. Temos casos de pessoas com 32 anos necessitando desse tipo de
auxílio. Diante de tudo isso, a recomendação do Governo do Estado é que todos
permaneçam em casa, para evitar que um maior número de pessoas se contamine em
um curto período de tempo”, disse o governador.
O secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino, reforça que o
vírus pode atingir pessoas de todas as idades. Segundo ele, mesmo aquelas sem
histórico de doenças crônicas, estão suscetíveis. “Ninguém está imune à
Covid-19. Quando o crescimento começa a acontecer, ele é muito agudo e o que
ocorre é a fala de capacidade operacional no sistema de saúde. Hoje são pouco
mais de 230 pacientes, mas daqui um tempo poderemos estar questionando quais
famílias não tiveram nenhum caso registrado”, afirmou o secretário.
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