Foto: Andrea Rego Barros/Prefeitura de Recife
Mais de 1,6 milhão
de doses bivalentes BA1 desembarcaram no aeroporto de Viracopos, em Campinas,
na noite do último domingo (11). Segundo o Ministério da Saúde, nesta
segunda-feira (12), devem chegar outros 1,4 milhão de imunizantes. A Pfizer,
fabricante das doses, tem contrato assinado com o governo federal para a
entrega de todas as vacinas disponíveis aprovadas pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa).
A pasta da Saúde
informou que vai divulgar nos próximos dias uma nota técnica com todas as
orientações sobre distribuição, aplicação e público-alvo. As doses protegem
contra a variante Ômicron original e a variante BA1 . Em breve, o Brasil deve
receber imunizantes adaptados às variantes Ômicron BA4 e BA5.
De acordo com
estudos clínicos da fabricante, as vacinas bivalentes mostraram induzir
resposta imunológica robusta para as variantes Ômicron em circulação e para
outras variantes de preocupação, incluindo o vírus original. As vacinas
bivalentes também mantêm bom perfil de segurança e tolerabilidade, como explica
a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.
“As vacinas
bivalentes adaptadas à Ômicron são uma combinação da vacina de Covid-19 da
Pfizer Biontech, que é usada atualmente, mais a vacina adaptada à Ômicron, e
elas agem induzindo nosso sistema imunológico a produzir células de defesa
contra esses vírus. Ao incluir o RNA, o objetivo é que a gente consiga prover
uma proteção mais ampla contra as variantes de preocupações atuais e emergentes
e futuras que podem ser mais parecidas com as variantes originais ou com as da
Ômicron.”
Segundo o governo
federal, o primeiro lote das vacinas bivalentes, com cerca de 1,4 milhão de
doses, desembarcou no Brasil no dia 9 de dezembro. Desde lá, mais de 3,1
milhões de imunizantes já chegaram ao país. O Ministério da Saúde reforça que
as vacinas disponíveis nas unidades de saúde são eficazes para a proteção
contra o coronavírus.
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