A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou, em nota, que
quer contribuir com o início da vacinação contra covid-19 ainda neste mês. Para
isso, é necessária a realização do pedido para uso emergencial da vacina, o que
deve ser feito nesta semana.
As primeiras vacinas serão importadas da Índia, um dos locais
de produção da AstraZeneca, laboratório que tem parceria com a Fiocruz no
Brasil. Serão 2 milhões de doses. As demais serão produzidas pela própria
fundação brasileira após a chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA),
também prevista para janeiro.
A estratégia é contribuir com o início da vacinação, ainda em janeiro, com as doses importadas, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, e, ao mesmo tempo, dar início à produção, conforme cronograma já amplamente divulgado”, informou a Fiocruz. O pedido de registro definitivo da vacina está previsto para ocorrer em 15 de janeiro.
De acordo com a fundação, em uma reunião ocorrida
recentemente entre o Ministério da Saúde, a Fiocruz e a AstraZeneca, o
laboratório mostrou a viabilidade de entregar ao governo brasileiro doses
prontas da vacina para agilizar o processo de vacinação da população.
Além disso, o registro da vacina em países como Argentina e
Índia, além do Reino Unido, teria aberto caminho para o pedido de importação
das primeiras vacinas, já autorizado pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa)
A Fiocruz entregará 110,4 milhões de doses até julho deste
ano. A primeira entrega ocorrerá na semana de 8 a 12 de fevereiro. “Com a
incorporação da tecnologia concluída, a Fiocruz terá a capacidade de produzir
mais 110 milhões ao longo do segundo semestre de 2021”, acrescentou a fundação.
Insumos
A Secretaria de Comércio Exterior publicou uma portaria
proibindo a exportação de seringas, mesmo com agulhas, de 3ml, e outras agulhas
que possuam as seguintes dimensões: 22G x 1”, 23G x 1” e 24G x ¾ após o dia 1º
de janeiro deste ano. A exportação só poderá ser feita mediante uma licença
especial.
Recentemente, o governo federal questionou empresas sobre o
risco de desabastecimento de seringas. A Secretaria Nacional do Consumidor
(Senacon) quer analisar se haverá risco de desabastecimento e consequente falta
de acesso aos produtos, bem como a possibilidade de reajuste nos preços pelo
aumento na procura. O Ministério da Saúde informou em nota que realizou pregão
para compra de seringas e agulhas dentro do trâmite legal. Após a fase de
recursos, a previsão é que os contratos sejam assinados ainda em janeiro.
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