Covid-19: Santa Catarina receberá doação de medicamentos da Suíça

Foto Divulgação

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21/05/2021 - 11h07

O sistema de saúde catarinense receberá mais de 52 mil unidades dos medicamentos anestésicos Fentanila e Midazolam, que serão doados pelo laboratório Sintetica SA, da Suíça. Os medicamentos, em falta no Brasil, serão utilizados no tratamento de pacientes com Covid internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) do Estado.

A articulação da doação é feita por uma força-tarefa que envolve a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e a Associação Catarinense de Medicina (ACM), além da Secretaria de Estado da Saúde (SES), com a interveniência da Embaixada Suíça no Brasil e do Consulado daquele país em Santa Catarina. A área internacional da Fiesc já está se preparando para agilizar os procedimentos aduaneiros. Os dois medicamentos já possuem similares fabricados no Brasil, mas a produção está abaixo da demanda.

Próximos passos

Em reunião virtual nesta quinta-feira, 20, foram definidos os próximos passos, que priorizam a obtenção da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a importação dos medicamentos. O laboratório arcará com os custos de transporte (que exige condições controladas de temperatura) e a SES liderará o processo de obtenção das autorizações da Anvisa.

Participaram da reunião Miro Venturi (CEO da Sintética), Andrea Semadeni (embaixador suiço no Brasil), Luiz Gonzaga Coelho (cônsul honorário da Suíça em SC e conselheiro da FIESC), José Eduardo Fiates (diretor de Inovação e Competitividade da Fiesc), Alexandre Lencina Fagundes (secretário-adjunto da Saúde em Santa Catarina), Ademar Paes (presidente da ACM) e Alexandre Locke Suchodolski (coordenador do projeto no consulado da Suíça em Florianópolis).

“É um efetivo gesto humanitário do laboratório e dos demais envolvidos”, afirma Luiz Gonzaga Coelho, que está atuando nessa articulação.

Para o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, esta é mais uma iniciativa que contribuirá para o enfrentamento da pandemia. Para ele, é de extrema importância buscar todas as alternativas que contribuam para a redução das mortes provocadas pela doença.

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  • Jornal Regional



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