Foto Divulgação
O sistema de saúde
catarinense receberá mais de 52 mil unidades dos medicamentos anestésicos
Fentanila e Midazolam, que serão doados pelo laboratório Sintetica SA, da
Suíça. Os medicamentos, em falta no Brasil, serão utilizados no tratamento de
pacientes com Covid internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) do
Estado.
A articulação da
doação é feita por uma força-tarefa que envolve a Federação das Indústrias de
Santa Catarina (Fiesc) e a Associação Catarinense de Medicina (ACM), além da
Secretaria de Estado da Saúde (SES), com a interveniência da Embaixada Suíça no
Brasil e do Consulado daquele país em Santa Catarina. A área internacional da
Fiesc já está se preparando para agilizar os procedimentos aduaneiros. Os dois
medicamentos já possuem similares fabricados no Brasil, mas a produção está
abaixo da demanda.
Próximos passos
Em reunião virtual
nesta quinta-feira, 20, foram definidos os próximos passos, que priorizam a
obtenção da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
para a importação dos medicamentos. O laboratório arcará com os custos de
transporte (que exige condições controladas de temperatura) e a SES liderará o
processo de obtenção das autorizações da Anvisa.
Participaram da
reunião Miro Venturi (CEO da Sintética), Andrea Semadeni (embaixador suiço no
Brasil), Luiz Gonzaga Coelho (cônsul honorário da Suíça em SC e conselheiro da
FIESC), José Eduardo Fiates (diretor de Inovação e Competitividade da Fiesc),
Alexandre Lencina Fagundes (secretário-adjunto da Saúde em Santa Catarina),
Ademar Paes (presidente da ACM) e Alexandre Locke Suchodolski (coordenador do
projeto no consulado da Suíça em Florianópolis).
“É um efetivo gesto
humanitário do laboratório e dos demais envolvidos”, afirma Luiz Gonzaga
Coelho, que está atuando nessa articulação.
Para o presidente
da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, esta é mais uma iniciativa que contribuirá
para o enfrentamento da pandemia. Para ele, é de extrema importância buscar
todas as alternativas que contribuam para a redução das mortes provocadas pela
doença.
>>>PARTICIPE DO GRUPO DE NOTÍCIAS NO WHATSAPP.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook