Críticas a Lula e STF, aceno às mulheres: o que Bolsonaro disse no 1.º discurso como candidato

Foto: Reprodução/YouTube/Canal de Flávio Bolsonaro

Foto: Reprodução/YouTube/Canal de Flávio Bolsonaro

25/07/2022 - 13h57

O presidente Jair Bolsonaro oficializou sua candidatura à Presidência da República neste domingo (24) na convenção nacional do PL, realizada no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Em seu discurso a milhares de apoiadores, falou sobre sua trajetória política, destacou as realizações de sua gestão, fez aceno às mulheres e também criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, de forma indireta, o Supremo Tribunal Federal (STF). A convenção também confirmou o general Braga Netto (PL), ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo federal, como candidato a vice na chapa.

Como foi articulado entre Bolsonaro e seu núcleo de campanha, o presidente apostou em um discurso emotivo. Lembrou de sua trajetória de 2014 até a candidatura à Presidência da República, em 2018, o atentado sofrido em Juiz de Fora (MG) e lamentou as mortes por Covid-19.

O presidente também falou sobre diferentes feitos de sua gestão, como o pagamento do Auxílio Emergencial, a criação do Auxílio Brasil, a conclusão da obra da transposição do Rio São Francisco, além de outras entregas na área de infraestrutura pelo país.

Também não faltaram declarações críticas – tanto às gestões petistas e ao ex-presidente Lula como a governadores, sobretudo do Nordeste, por causa das divergências sobre a condução do enfrentamento à pandemia da Covid-19.

O presidente fez críticas indiretas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). E, numa ocasião em que citou o STF, a plateia vaiou a Corte, aos gritos de "supremo é o povo".

Bolsonaro aposta em discurso sobre combate à fome e benefícios sociais

Bolsonaro fez muitos acenos à população mais pobre durante seu pronunciamento na convenção do PL. A expectativa de coordenadores eleitorais é de que, com um discurso mais sensível e propositivo, ele possa ampliar sua base de votos. Para isso, ele ocupou parte de seu discurso para falar sobre o pagamento do Auxílio Emergencial, Auxílio Brasil e dos esforços para assegurar a segurança alimentar.

O presidente comentou que, em 2020, foram gastos com o Auxílio Emergencial o equivalente a 15 anos de Bolsa Família. "Como que esse governo não pensa nos mais pobres?", questionou.

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  • por
  • Jornal Regional
  • FONTE
  • Gazeta do Povo



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