Foto: Reprodução/YouTube/Canal de Flávio Bolsonaro
O presidente Jair
Bolsonaro oficializou sua candidatura à Presidência da República neste domingo
(24) na convenção nacional do PL, realizada no ginásio do Maracanãzinho, no Rio
de Janeiro. Em seu discurso a milhares de apoiadores, falou sobre sua
trajetória política, destacou as realizações de sua gestão, fez aceno às
mulheres e também criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, de
forma indireta, o Supremo Tribunal Federal (STF). A convenção também confirmou
o general Braga Netto (PL), ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo
federal, como candidato a vice na chapa.
Como foi articulado entre Bolsonaro e seu núcleo de campanha, o presidente apostou em um discurso emotivo. Lembrou de sua trajetória de 2014 até a candidatura à Presidência da República, em 2018, o atentado sofrido em Juiz de Fora (MG) e lamentou as mortes por Covid-19.
O presidente também falou sobre diferentes feitos de sua gestão, como o pagamento do Auxílio Emergencial, a criação do Auxílio Brasil, a conclusão da obra da transposição do Rio São Francisco, além de outras entregas na área de infraestrutura pelo país.
Também não faltaram declarações críticas – tanto às gestões petistas e ao ex-presidente Lula como a governadores, sobretudo do Nordeste, por causa das divergências sobre a condução do enfrentamento à pandemia da Covid-19.
O presidente fez críticas indiretas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). E, numa ocasião em que citou o STF, a plateia vaiou a Corte, aos gritos de "supremo é o povo".
Bolsonaro aposta em discurso sobre combate à fome e benefícios sociais
Bolsonaro fez
muitos acenos à população mais pobre durante seu pronunciamento na convenção do
PL. A expectativa de coordenadores eleitorais é de que, com um discurso mais
sensível e propositivo, ele possa ampliar sua base de votos. Para isso, ele
ocupou parte de seu discurso para falar sobre o pagamento do Auxílio
Emergencial, Auxílio Brasil e dos esforços para assegurar a segurança
alimentar.
O presidente comentou que, em 2020, foram gastos com o Auxílio Emergencial o equivalente a 15 anos de Bolsa Família. "Como que esse governo não pensa nos mais pobres?", questionou.
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