O prefeito do Rio
de Janeiro Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso na manhã desta terça-feira
(22) no Rio de Janeiro em uma operação da polícia e do Ministério Público do
Rio (MP-RJ).
A operação faz
parte da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura
do Rio.
Neste momento, o
prefeito está sendo conduzido para o IML (Instituto Médico Legal), onde passará
por exames de corpo de delito.
Além de Crivella,
também foram presos o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes.
O ex-senador
Eduardo Lopes (Republicanos) também foi procurado pela polícia, mas não foi
encontrado no endereço residencial. Lopes herdou a vaga no Senado de Crivella e
foi secretário estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do
governo de Wilson Witzel.
As investigações
indicam que empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham
dinheiro para receber do município entregariam cheques para o empresário, irmão
de Marcelo Alves, então presidente da Riotur. Em troca, Rafael facilitaria a
assinatura dos contratos e o pagamento das dívidas.
Uma das buscas
acontece no Porto do Frade, em Angra dos Reis, no sul fluminense, para
apreender uma lancha do empresário.
A investigação se
baseou na delação do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela operação Câmbio,
Desligo, em 2019. De acordo com ele, haveria um “QG da Propina” operando dentro
da Riotu, tendo o empresário Rafael Alves como o operador do suposto esquema.
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