Cúpula da Otan se reúne em Bruxelas para discutir invasão da Ucrânia pela Rússia

Foto: Brendan Smialowski/POOL/AFP via Getty Images

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24/03/2022 - 10h05

No dia em que a guerra na Ucrânia completa um mês, líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se reúnem agora para uma cúpula presencial da aliança, que deve discutir os próximos passos do Ocidente em relação à guerra na Ucrânia. 

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, iniciou a cúpula declarando que a invasão da Rússia na Ucrânia criou uma “nova realidade de segurança na Europa”.

“Estamos sempre fazendo mais em terra, no mar e no ar, isso é necessário para responder à nova realidade de segurança na Europa”, disse ele aos líderes da Otan.

Stoltenberg falou sobre a ameaça iminente de ataques cibernéticos e até mesmo o uso de armas nucleares pela Rússia. Mas os aliados dos EUA e da OTAN até agora têm sido inflexíveis em não lutar contra a Rússia na Ucrânia, que não é membro da aliança.

Todos os outros 29 líderes da Otan posaram para aquela tradicional foto. Durante a foto, o presidente apertou as mãos e disse algumas palavras ao primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson, Presidente turco Recep Tayyip Erdogan, O presidente francês Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro estoniano Kaja Kallas.

Também antes da cúpula, Biden se encontrou pessoalmente com Stoltenberg e “discutiu a unidade e a força da aliança e os esforços contínuos da OTAN para impedir e defender contra qualquer agressão, e saudaram o apoio dos Aliados ao governo e ao povo de Ucrânia”, segundo a Casa Branca.

A aliança de 30 membros se reuniu em sua sede em Bruxelas para falar sobre planos para reforçar a rotação de tropas da OTAN em países ao longo da porção sul de seu flanco leste – e planos de contingência caso a agressão russa se intensifique.

“Estamos determinados a continuar a impor custos à Rússia para trazer o fim desta guerra brutal”, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, no início da reunião, prestando homenagem à “grande coragem do povo ucraniano e das forças armadas ucranianas que lutam por sua liberdade e seus direitos”.

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  • Jornal Regional



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