Um ano e meio após a sua criação, no final de 2017, o Fundo
Estadual do Idoso está finalmente regulamentado. O governador Carlos Moisés
assinou na tarde desta quarta-feira, 10, um decreto para normatizar a
utilização dos recursos. O ato ocorreu na Casa d’Agronômica ao lado da
secretária do Desenvolvimento Social, Maria Elisa de Caro, do chefe da Casa
Civil, Douglas Borba, e de deputados estaduais da Comissão de Defesa dos
Direitos do Idoso da Assembleia Legislativa (Alesc).
Na opinião do governador, o aumento da expectativa de vida exige o estabelecimento de políticas públicas claras para o idoso, que precisam de financiamento. É com esse objetivo que serão geridos os recursos do Fundo, com foco na prevenção de doenças e na qualidade de vida da população acima de 65 anos.
“Já há alguns recursos no Fundo por meio de aplicações feitas por empresas públicas, como a Celesc. Essa regulamentação possibilita o uso dos recursos e a efetiva aplicação para essa importante tarefa do Estado e dos municípios, que é assistir o idoso”, explica Moisés.
“O Fundo serve para complementar as políticas públicas que o Estado
precisa implementar. Há um limite (financeiro). Quando se cria um Fundo, você
toma um fôlego, já que vem uma complementação. Por isso a importância da
sociedade destinar parte do que precisa recolher do Imposto de Renda para os
fundos. Assim, as pessoas físicas e jurídicas sabem que estão ajudando”, diz
Maria Elisa.
Também presente na assinatura do decreto, a presidente do Conselho
Estadual do Idoso, Ivani Fátima Arno Coradi, destacou que o ato representa o
coroamento de uma luta de 12 anos para que o Fundo se tornasse uma realidade:
“Trabalhamos muito para que isso acontecesse. Esse é um momento muito
importante para o conselho. Muitos projetos para a população idosa serão
beneficiados”.
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