Foto: Ricardo Wolffenbüttel/SECOM
Foi publicado nesta quarta-feira, 12, o decreto oficial nº 1.669, do Governo do
Estado, que estabelece o retorno de 100% dos estudantes às atividades
presenciais nas instituições públicas e privadas de ensino de Santa Catarina. A
mudança, que vinha sendo estruturada desde dezembro, será possível com o fim da
exigência de distanciamento mínimo entre os alunos nas salas de aula.
Válida para todas as instituições de ensino do território
catarinense, a medida foi decidida em conjunto por representantes das 14
entidades que formam o Comitê Estratégico de Retomada das Aulas Presenciais,
entre elas a Secretaria do Estado da Educação (SED), Secretaria de Estado da
Saúde (SES), Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Tribunal de Contas do
Estado (TCE-SC), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime)
e Defesa Civil de Santa Catarina.
As demais exigências e medidas sanitárias de segurança para
evitar o contágio pela Covid-19, como o uso de álcool gel nas escolas e o uso
de máscaras nos estabelecimentos de ensino, serão mantidas, enquanto a
necessidade de garantir ventilação cruzada nos ambientes escolares será
reforçada. A vacinação para profissionais da educação também segue sendo obrigatória,
e a impossibilidade de se submeter à vacinação deve ser comprovada por laudo
médico. A exceção são as gestantes, que podem continuar trabalhando de forma
remota.
Após a assinatura do decreto, todas as instituições de
ensino, públicas e privadas, devem fazer as adequações necessárias até o
próximo dia 1 de fevereiro. Na rede estadual, as novas regras passam a valer a
partir do dia 7 de fevereiro, quando terão início as aulas do ano letivo de
2022. Caso o estudante não possa retornar às aulas presenciais por motivos de
saúde, ele poderá ser atendido em modelo alternativo, desde que apresente laudo
médico comprobatório.
As aulas presenciais em escolas de Santa Catarina estão
autorizadas desde o início do ano letivo de 2021, que na rede estadual teve início
em 18 de fevereiro. Desde então, o índice de contágio entre alunos esteve
sempre abaixo de 0,2%, enquanto entre professores o número nunca ultrapassou a
marca de 1%. O acompanhamento de casos suspeitos e confirmados é realizado por
meio de um painel digital atualizado pelas próprias escolas da rede.
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