Foto: Peterson Paul/Secom
Atendendo à
proposição da deputada estadual Ana Caroline Campagnolo, o Governo do Estado
editou decreto que prevê a obrigatoriedade do uso da norma culta da Língua
Portuguesa por instituições públicas e privadas de ensino e bancas examinadoras
de concursos públicos.
A assinatura foi
realizada pelo governador Carlos Moisés na manhã desta terça-feira (15), na
Casa d´Agronômica, em Florianópolis. Com a proposta, documentos escolares
oficiais, provas, grade curricular, material didático, comunicados e editais de
concursos não trarão novas formas de flexão de gênero e de número das palavras.
Na prática, o conteúdo não fará referência à linguagem do gênero neutro, inexistente na língua portuguesa e que apresenta contrariedade às regras gramaticais consolidadas no país. A medida entra em vigor com a publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) na noite desta terça-feira.
A deputada estadual Ana Caroline Campagnolo destaca que o uso da linguagem neutra criaria um terceiro gênero linguístico – além do feminino e masculino – e traria problemas de adaptação para crianças surdas e disléxicas em fase escolar, dificultando ainda mais o aprendizado.
“É muito importante para o Estado ser o pioneiro na
defesa dos direitos dos alunos, porque é disso que se trata, direito de
aprender a norma culta e como ela está estabelecida ao longo dos séculos”,
pontuou a deputada.
O ato foi
acompanhado pelo secretário da Educação, Luiz Fernando Vampiro.
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