Cristiane de Azevedo é diplomada da Unoesc São Miguel do Oeste
O
mercado para profissionais de Tecnologia de Informação (T.I) não para de
crescer e transcende fronteiras. Uma boa notícia para quem quer incluir em seu
currículo experiências de trabalho adquiridas em países estrangeiros. Em 2014,
a diplomada do curso de Sistemas de Informação da Unoesc São Miguel do Oeste,
Cristiane de Azevedo, embarcou para o Canadá com a família. Ela diz que
trabalhar no exterior é uma realidade possível, basta motivação e planejamento.
"Decidimos
nos mudar para o Canadá, principalmente, pelas oportunidades de carreira e pela
qualidade de vida. Optamos pela província de Québec porque ela oferece
diferentes programas, seja como trabalhador temporário, estudante ou como
residente permanente", relata a diplomada, destacando que as empresas
canadenses vêm com frequência ao Brasil recrutar profissionais qualificados.
Cristiane
é consultora em Análise de Sistemas da empresa canadense CGI Inc. Ela conta que
o principal desafio que o profissional de T.I encontra no Canadá é o idioma.
"Mesmo estudando inglês ou francês ainda no Brasil, a comunicação pode ser
um obstáculo quando o profissional se insere no contexto de trabalho",
pondera a consultora em Análise de Sistemas.
Ela
também destaca a importância de ter ensino superior na área. "Ter uma
graduação é essencial para trabalhar no Canadá. As empresas buscam
profissionais qualificados para atuarem em diferentes funções do setor de
T.I", salienta Cristiane, acrescentando que a demanda é grande por
analistas de sistemas e desenvolvedores. Net.
Mercado aquecido para
profissionais qualificados
Segundo o coordenador do
curso de Ciência da Computação da Unoesc, professor Roberson Junior Fernandes
Alves, o mercado de tecnologia oferece uma série de carreiras para brasileiros
no exterior. Roberson afirma que as oportunidades estão concentradas,
principalmente, em países da América do Norte e da Europa. Ele cita dados da
Comissão Europeia que apontam para uma demanda de aproximadamente 120 mil novas
vagas por ano somente na Europa. As vagas são para os mais diversos cargos como
desenvolvedor, engenheiro e/ou arquiteto de segurança e para atuar com análise
e gestão de dados.
Existem
diversas empresas de recrutamento no Brasil que oportunizam o acesso a vagas no
exterior. Roberson salienta que as entrevistas são feitas em inglês para
verificar a suficiência do candidato. Além das entrevistas, o interessado à
vaga participa de testes práticos, em forma de desafios, tendo seus
conhecimentos testados. "É importante que o candidato tenha um portfólio
de seus trabalhos. Para os desenvolvedores, o GitHub é uma das alternativas para mostrar os projetos e trabalhos
desenvolvidos. Recomenda-se ainda que o candidato se profissionalize na área em
que pretende atuar, participando de cursos de extensão e eventos promovidos
pelo curso de Ciência da Computação", ressalta o professor.
Para os
profissionais que não querem deixar o Brasil, há muitas empresas estrangeiras
que oferecem oportunidades no formato home
office e remuneram em dólares. Entretanto, Roberson ressalva que são
exigidos os mesmos requisitos de idioma, profissionalização e conhecimento.
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