A Secretaria da
Saúde de Santa Catarina confirmou nesta quinta-feira (30) o primeiro caso de
febre amarela em um macaco neste ano no estado. O primata foi encontrado no dia
14 de janeiro em Pomerode, no Vale do Itajaí. Em humanos, há um caso de paciente com a doença, um homem de 47 anos morador
de São Bento do Sul, no Norte catarinense. Ele está internado no Hospital Nereu
Ramos, em Florianópolis.
Atualmente, 56 mortes de macacos estão em investigação no estado para
saber se foram provocadas por febre amarela, conforme boletim epidemiológico
divulgado nesta quinta. O número registrado neste ano já é quase metade do
notificado durante 2019 (353). As notificações são, principalmente, no Norte e
Vale do Itajaí.
A febre amarela é considerada uma doença grave, sendo transmitida por
mosquitos em áreas silvestres e próximas de matas, e a infecção de macacos
indica a presença do vírus na região. A melhor forma de se proteger da doença é
por meio da vacina, que deve ser tomada por pessoas a partir de nove meses de
idade.
No estado, a cobertura vacinal está em 84%, segundo a Diretoria de
Vigilância Epidemiológica (Dive-SC), mas a cobertura é diferente entre os
municípios. O recomendado pelo Ministério da Saúde é imunizar, ao menos, 95% do
público-alvo.
Mortes em 2019
No ano passado, o estado registrou duas mortes em humanos provocadas
pela doença. Em macacos, foram oito em macacos, sendo a última delas confirmada
nesta quinta. O bugio foi localizado no dia 31 de dezembro, em Jaraguá do Sul, no Norte do estado.
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