DNIT quer acelerar obras na BR-282, de Chapecó a São Miguel do Oeste, aplicando R$ 28 milhões

Foto: Carine Arenhardt/WH Comunicações

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04/03/2020 - 00h12

Com apenas 12% das obras de melhorias das BRs 282 e 158 concluídas nos últimos dois anos, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) quer aproveitar R$ 28 milhões que tem em caixa e acelerar a obra. Até o final do ano passado os trabalhos estavam em ritmo lento, quase parando, pois faltava verba. Tanto que até agora foram aplicados só R$ 18 milhões, de um contrato de R$ 158 milhões.

No final do ano foram liberados R$ 19,6 milhões, havia uma sobra de R$ 2,7 milhões e já chegaram R$ 6,4 milhões de um total de R$ 80 milhões previstos para este ano na lei orçamentária, com recursos da União e emendas parlamentares.

De acordo com o engenheiro chefe do DNIT na região Oeste de Santa Catarina, Diego Fernando da Silva, com os recursos o número de trabalhadores passou de 20 para próximo de 100.

"Queremos usar esse recurso que temos no primeiro semestre e buscar o restante dos R$ 80 milhões para que até o final do ano possamos chegar a 80% da obra. Já fizemos três quilômetros de terceira faixa e tem mais 15 em andamento, de um total de 33 quilômetros. Nesses trechos já estamos restaurando o pavimento também. Iniciamos o trevo da Udesc, em Pinhalzinho. Lá também já recuperamos dois quilômetros de rodovia. Estamos com frentes de trabalho também em Maravilha e São Miguel do Oeste", disse o engenheiro.

Ele afirmou que depois da BR-282, entre Chapecó e São Miguel do Oeste, é que serão feitas as melhorias na BR-158, entre Cunha Porã e a ponte sobre o Rio Uruguai, que liga Palmitos a Iraí-RS.

Como o contrato com o consórcio Traçado/Gaia/Única termina em novembro, será renovado. O superintendente do DNIT em Santa Catarina, Ronaldo Carioni Barbosa, disse que a expectativa é concluir essas obras no ano que vem.

Ele também quer retomar as obras da BR-163 neste ano, para concluir até 2022. A empresa vencedora desta licitação, a TORC, de Minas Gerais, elaborou o projeto básico e ainda falta o projeto executivo. O contrato, que prevê pavimento de concreto, é de R$ 210 milhões.

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  • por
  • Jornal Regional
  • FONTE
  • Diário Catarinense



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