O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participou no final da manhã desta sexta-feira, 25 de junho, de reunião com o Centro Empresarial de Chapecó (CEC), juntamente com o prefeito João Rodrigues, a vice-governadora Daniela Reinehr e parlamentares. Recebeu documento da instituição que reúne 16 entidades e sindicatos empresariais com pedidos para a duplicação da BR-282 e o andamento das melhorias na BR-163 e estudo referente a ramal ferroviário que ligue a região à malha ferroviária nacional.

Inicialmente o ministro fez um balanço das obras do governo federal no Estado e no final recebeu documento com as reivindicações. Sobre a BR-282, a entidade argumenta que a rodovia serve para o escoamento da produção, tem enorme fluxo de caminhões, ônibus e automóveis e de seus 680 quilômetros apenas 24 são duplicados. Quanto à ferrovia, foi solicitada a construção de ramal que conduza aos portos e sirva para o abastecimento de grãos do Centro-Oeste para o parque agroindustrial catarinense.

O presidente do Centro Empresarial, Cidnei Luiz Barozzi, reforçou quanto à importância das duas propostas e lembrou da necessidade de planejamento para que ocorra a concretização. Afirmou, ainda, que a região seguidamente é esquecida, é ótima recolhedora de impostos e precisa dessa atenção, até porque são projetos de médio e longo prazos.

Sobre a BR-282, o ministro assinalou a restauração realizada de 33 quilômetros até Nova Erechim e que outros 44 serão melhorados até São Miguel do Oeste. Indicou que será feita a construção de terceira faixa em 33 quilômetros e também citou as melhorias na BR-163 até Dionísio Cerqueira. Quanto à duplicação, afirmou que é “um objetivo mais distante em função de recursos”. Porém, disse que essa situação será resolvida através de um programa de concessões que o governo federal estuda na infraestrutura de rodovias e ferrovias.

RAMAL FERROVIÁRIO

Especificamente quanto à ferrovia para a região, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas indicou estudos de autorizações ferroviárias para concessão à iniciativa privada, o que depende ainda de marco regulatório. Citou a meta de recuperação do Tronco Sul da malha ferroviária, com ligação do porto de Rio Grande, ao porto catarinense de São Francisco do Sul e a Sumaré, em São Paulo. Outro estudo é para a ligação entre Rondonópolis e Cascavel e a partir daí a possibilidade de ramal que faça a ligação com Oeste de Santa Catarina.

>>>PARTICIPE DO GRUPO DE NOTÍCIAS NO WHATSAPP.