Os corpos de dois bebês foram trocados na hora de serem liberados para o sepultamento. Um deles era um menino em que Márcia Cristina Cross, de 22 anos, esperava. Ela e o bebê faleceram entre domingo e segunda-feira, dia 16.
No entanto, na urna funerária (caixão) entregue à família estava Márcia e o corpo de uma menina. A troca dos corpos somente foi descoberta quando familiares receberam uma ligação de um funcionário do hospital informando sobre o fato.
A informação chegou no momento em que familiares se preparavam para enterrar mãe e filho, na segunda-feira. Eles moram em Caxambu do Sul (SC), onde realizavam o velório, mas a troca teria acontecido no Hospital Regional do Oeste (HRO) em Chapecó.
Segundo uma familiar, que não quis se identificar, os familiares ficaram indignados com a situação. Márcia esperava um menino, mas o corpo do bebê que estava no caixão era de uma menina. O bebê entregue para o enterro tinha uma fita de identificação.
“Os familiares até não acreditavam que poderia ser ela (Márcia) no caixão, como houve a confusão do bebê, mas era ela. Só o bebê não era dela”, contou.
Márcia estava grávida de oito meses. Ela teve uma parada cardiorrespiratória e foi encaminhada ao Hospital Regional do Oeste (HRO). Foi realizado um parto emergencial, mas o bebê também não sobreviveu.
Após serem informados sobre a troca, os corpos de Márcia e do bebê voltaram para o hospital. Depois da troca, os corpos foram liberados para os familiares.
Segundo a assessoria de imprensa do HRO, “Ainda na data de 16 de novembro de 2020 foi instaurada sindicância interna para apurar os fatos”. Mais detalhes sobre o caso não foram repassados pelo HRO.
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