Os cidadãos que não
estão em dia com o título de eleitor têm até 6 de maio para regularizar a
situação. Após o prazo, quem estiver com pendências no documento não poderá
votar nas eleições municipais de outubro, quando serão eleitos prefeitos,
vice-prefeitos e vereadores nos 5.568 municípios do país.
Além de ficar
impedido de votar, o cidadão que tem o título cancelado fica impedido de tirar
passaporte, tomar posse em cargos públicos, fazer matrícula em universidades
públicas, entre outras restrições.
O prazo também deve
ser observado pelos jovens de 16 anos que vão votar pela primeira vez e querem
solicitar o documento.
Com o fim do prazo,
o cadastro eleitoral será fechado e nenhuma alteração será permitida, somente a
impressão da segunda via do título será autorizada. A medida é necessária para
que a Justiça Eleitoral possa saber a quantidade de eleitores que estão em dia
com o documento e poderão votar.
No ano passado, 2,4
milhões de títulos foram cancelados porque os eleitores deixaram de votar e
justificar ausência por três eleições seguidas. Cada turno equivale a uma
eleição.
Como
regularizar
Para regularizar o
título, o cidadão deve comparecer ao cartório eleitoral próximo à sua
residência, preencher o Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) e
apresentar um documento oficial com foto. Além disso, será cobrada multa de R$
3,51 por turno a que o eleitor deixou de comparecer. O prazo para fazer a
solicitação termina no dia 6 de maio, último dia para emissão do título e
alteração de domicílio eleitoral antes das eleições.
A situação de cada
eleitor pode ser verificada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O
primeiro turno será realizado no dia 4 de outubro. Se necessário, o segundo
turno será no dia 25 do mesmo mês. Cerca de 146 milhões de eleitores estarão
aptos a votar.
Apesar dos
transtornos causados pela pandemia do novo coronavírus, o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) decidiu que o calendário dos procedimentos preparatórios das
eleições está mantido.
Na última semana, a
presidente do tribunal, ministra Rosa Weber, criou um grupo de trabalho para
avaliar os impactos da pandemia na Justiça Eleitoral.
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