Em 2º inquérito, Polícia Federal conclui que Adélio Bispo agiu sozinho em ataque a Bolsonaro

14/05/2020 - 19h58

A Polícia Federal (PF) concluiu, no segundo inquérito, que não houve mandantes para a facada contra Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora (MG), durante a campanha presidencial, que aconteceu em setembro de 2018. A investigação, coordenada pelo delegado Rodrigo Morais e entregue na quarta-feira (13) à Justiça Federal, aponta que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho, por iniciativa própria, e não teve ajuda de terceiros.

Ainda conforme a investigação, não foi comprovada a participação de associações partidárias, facções criminosas, grupos terroristas ou paramilitares em nenhuma das etapas do crime. O primeiro inquérito, que foi concluído em setembro de 2018, já havia considerado que Adélio agiu sozinho e que a motivação teria sido “indubitavelmente política”. 

A PF informou que o segundo inquérito investigou todo o material apreendido com Adélio Bispo – entre eles, um computador portátil, aparelhos celulares e documentos. Foram analisados 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos e 700 gigabytes de volume de dados de mídia, além de 1200 fotos.

Ao todo, durante a investigação, 23 laudos periciais foram elaborados, 102 pessoas foram entrevistadas e 89 testemunhas foram ouvidas. Também, foram realizadas diligências de busca e apreensão, quebras de sigilos fiscais, bancários e telefônicos.

Durante a investigação, a Polícia Federal analisou ainda mais de 40 mil e-mails recebidos e enviados em contas registradas por Adélio Bispo. Vídeos publicados em redes sociais também foram analisados, mas nenhuma informação importante foi encontrada. 

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