Dados do último boletim epidemiológico apontam que Santa Catarina teve uma alta de 2.948 casos nesta sexta-feira (7), totalizando 101.582 casos confirmados desde o início da pandemia, dos quais 88.670 (87%) estão recuperados.

Também são 1.400 pessoas que perderam a vida, sendo que 43 foram incluídas nas últimas 24h.

Tanto os casos, quanto as mortes, tiveram uma crescente considerável no último mês, com um aumento de 35 mil casos para 100 mil em 30 dias. E somente na primeira semana de agosto foram quase 300 mortes, uma média de um óbito a cada 34 minutos.

Após ultrapassar a marca dos 100 mil casos, Santa Catarina segue 11º no ranking  de estados com maior número de casos confirmados no Brasil, tendo 1.417 infectados a cada 100 mil habitantes.

No Estado, a concentração, que teve alternâncias nos meses passados, segue da mesma forma. Joinville acumula o maior número de casos e mortes, com 8.646 e 158, respectivamente.

Em confirmação de casos, em seguida, Blumenau (6.065), Balneário Camboriú (4.795), Chapecó (4.262), Itajaí (3.923) e Florianópolis (4.449).

Apesar disso, o risco de cinco regiões baixou de gravíssimo para grave, segundo mapeamento estadual, enquanto o Alto Vale do Rio do Peixe subiu de grave para gravíssimo. São, agora, oito regiões no maior estado de alerta.

Segundo as autoridades da Secretaria de Estado da Saúde, a ocupação de leitos foi o fator que levou o Estado a reduzir o risco. Atualmente, os 1.402 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ativos estão ocupados em 79,5%, primeira vez que o estado registra média abaixo dos 80% desde o dia 24 de julho.

São 514 ocupados por pacientes da Covid-19 e 600 ocupados por pacientes com outras enfermidades. A região Sul e o Planalto Norte são as regiões mais afetadas, com 86% da UTI ocupada.

Atualmente são quatro hospitais superlotados, São José (Joinville), Nossa Senhora dos Prazeres (Lages), Santa Terezinha (Braço do Norte) e Darcy Vargas (Joinville).

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