Empresas investirão R$ 100 milhões em fábrica de vacina no Brasil

07/08/2020 - 22h41

A Fundação Lemann, empresas e outras entidades investirão R$ 100 milhões em uma fábrica no Brasil para produzir a potencial vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pela farmacêutica AstraZeneca.

A fábrica será doada para a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), informou a entidade ligada ao bilionário Jorge Paulo Lemann, nesta sexta (7).

A expectativa é que a fábrica da vacina, que está na fase 3 de testes em humanos, a última antes do registro, esteja pronta no início de 2021 e a capacidade de produção deverá ser de 30 milhões de doses por mês, segundo comunicado da fundação.

Parte do grupo também apoiará a construção de uma fábrica similar no Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo.

A vacina de Oxford com a AstraZeneca está sendo testada em voluntários brasileiros, num estudo liderado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e que conta com financiamento da Fundação Lemann.

Em comunicado, a entidade disse que o grupo – formado também por Ambev, Americanas, Itaú Unibanco, Stone, Instituto Votorantim, Fundação Brava e a Behring Family Foundation- investirá em adequações nas fábricas de Bio-Manguinhos, ligada à Fiocruz, com a aquisição dos equipamento necessários para absorção da tecnologia necessária à produção da vacina.

A unidade deverá ter a capacidade de produzir outras vacinas no futuro, incluindo novos imunizantes para a Covid-19 que vierem a ser aprovados, disse a fundação.

“Esperamos com essa iniciativa dar uma contribuição concreta para o nosso país, deixando um legado público para que milhões de brasileiros possam se beneficiar e também para que o Brasil esteja melhor posicionado e preparado no enfrentamento de outros desafios dessa natureza que possam surgir”, disse Lemann, de acordo com a assessoria de imprensa da fundação.

Na quinta (6), o presidente Jair Bolsonaro assinou medida provisória que destina R$ 2 bilhões para assegurar a compra de 100 milhões de doses e posterior produção local da possível vacina. 

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