Entenda o que pode ser melhor: PIX ou TED e DOC

19/12/2020 - 07h19

Entenda o que pode ser melhor: PIX ou TED e DOC.

O Pix, sistema de pagamentos instantâneo do BC (Banco Central), já é considerado por 60% dos internautas brasileiros como um sistema de pagamentos melhor que o TED e o DOC. Os dados são do levantamento divulgado pelo IBOPEdtm.

De acordo com a pesquisa, 92% das pessoas conhecem o novo sistema de pagamentos, e a maioria o considera seguro. O Pix foi lançado oficialmente no dia 16 de novembro. Até o dia 3 de dezembro, foram realizadas 43 milhões de transações, que movimentaram R$ 40,5 bilhões. Segundo o BC, 99,7 milhões de chaves foram cadastradas por 40,4 milhões de pessoas físicas e 2,5 milhões de empresas.

A pesquisa do IBOPEdtm também mediu a intenção de uso do novo sistema. Mais da metade dos entrevistados (56%) pretende utilizar o Pix para pagar contas de consumo, como telefone, água e luz, enquanto 45% querem usar para pagar produtos e serviços em estabelecimentos comerciais, o que poderá ser feito via leitura de QR Code na maquininha ou na tela do computador do caixa, por exemplo. Segundo o IBOPEdtm, 53% dos entrevistados vão preferir o Pix ao pagamento com cartão nas maquininhas.

De acordo com Maxnaun Gutierrez, head de produtos e pessoa física do C6 Bank, “os números mostram que a adoção em massa é questão de tempo”. Segundo ele, o que explica o rápido interesse da população no sistema é a simplicidade, a praticidade e o baixo custo da tecnologia, que é totalmente gratuita para pessoa física. Até 18 de novembro, o Pix já estava plugado na plataforma de 735 instituições, dos grandes bancos, passando por várias fintechs, carteiras digitais e cooperativas de crédito.

Entre as pessoas que já fizeram o cadastro no sistema, o porcentual é maior entre os homens na faixa etária de 25 a 34 anos e nas classes AB. Entre os que se cadastraram, 35% declararam que usarão o novo sistema em breve e um terço dos participantes disse que a decisão vai ocorrer à medida que obtiverem mais informações sobre o novo sistema.

O estudo encomendado pelo C6 Bank realizou entrevistas com 2.000 brasileiros, de todas as regiões do País, entre 18 e 24 de novembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais

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