A semana da Páscoa
possui vários significados em diversas religiões. Uma de suas tradições é o
hábito de não comer carne na sexta-feira, data conhecida por “Sexta-Feira
Santa” dentro da Igreja Católica.
Também denominado
por Sexta-Feira da Paixão, esse dia representa uma data destinada para a
prática de privações como a de não consumir carnes e frango por ser uma de
penitência pela morte de Cristo.
De acordo com o
padre Josimar Lobo, o jejum na sexta é uma tradição antiga desde a idade media,
como uma prática que os fiéis não deixaram de realizar porque lembrava e lembra
ao derramamento do sangue de Cristo na cruz pela humanidade.
Até os dias de hoje
continuamos com essa tradição, pois é um ato de fé e devoção”, complementou. O
padre ainda explica que o jejum na sexta da paixão não necessariamente deixar
apenas de consumir a carne nessa data, e sim de renunciar o que nos traz
conforto e o que não faz bem para a humanidade.
“Devemos jejuar de coisas que nos adoecem e nos afastam dos nossos irmãos. O papa dizia que uma das pandemias é a fofoca, ela mata as almas. Nós somos convidados a fazer o jejum do silencioso interior, pois existem inúmeros pensamentos, inquietações duvidas, medos”, ressaltou o padre.
Ele ainda fala sobre os alimentos que podem ser consumidos nessa data, sem restrição. Além disso, ele frisou outros alimentos proibidos além da carne.
“O tradicional é o peixe, pois além de ser saudável está presente em relatos bíblicos. Legumes também podem ser consumidos”
Igreja evangélica – Diferente da tradição católica, a Igreja Evangélica não costuma necessariamente fazer jejum na “Sexta-feira Santa”. Segundo o pastor Luiz Zogob, na sexta-feira santa, os evangélicos não fazem o jejum da carne vermelha.
“Podemos comer qualquer tipo de carne, comemos nessa data sem nenhuma proibição. Porém nos baseamos na bíblia”, concluiu.
“O evangélico faz o
jejum por uma causa que tem por um conhecido, familiar, amigo como propósito de
que Deus tire o mal da vida dessa pessoa”, explicou.
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