Prestes a ser anunciado como reforço do Atlético-MG, Edenilson sairá de cena no Inter cercado por uma contradição. Foi um dos protagonistas do time nas últimas seis temporadas, mas não deixará saudade em grande parte da torcida. Os motivos? A falta de títulos e algumas falhas em momentos decisivos.

O meio-campista de 33 anos chegou ao Inter em 2017 para ser um dos pilares do time em um ano de reconstrução na Série B. Logo virou titular e homem de confiança dos técnicos que passaram pelo Beira-Rio, mas deixa o clube desgastado com a torcida, como o último remanescente e símbolo de uma era marcada por insucessos.

Edenilson defendeu o Inter em 306 jogos e foi titular em 91,83% deles (281). Marcou 48 gols, além de contribuir com 32 assistências. Ainda foi eleito duas vezes o melhor jogador da posição no Brasileirão e foi lembrado por Tite para defender a Seleção no ciclo da Copa do Mundo do Catar.

Os bons números e a qualidade em campo, porém, não resultaram em taças. Em todo o período de Edenilson no Beira-Rio, o Inter não conquistou nenhum título. Nem mesmo um Campeonato Gaúcho. O que faz grande parte da torcida associar a imagem do volante ao período sem taças, embora um nome apenas não possa levar toda a culpa por isso.

Para completar, Edenilson foi protagonista em momentos que o Inter ficou no "quase", como na final da Copa do Brasil de 2019 e na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2020, encerrado nos primeiros meses de 2021 em função da pandemia.

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