A covid-19 causou a morte de 29 médicos na Espanha até agora, dos quais 14 estavam envolvidos em cuidados primários, informou o Colégio Oficial de Médicos de Madri neste domingo (12).

Além disso, nove profissionais de farmácia morreram, segundo dados do Conselho Geral de Faculdades Oficiais de Farmacêuticos, enquanto 459 foram hospitalizados ou colocados em quarentena.

Cerca de 25 mil profissionais de saúde foram infectados com o novo coronavírus desde o início da epidemia na Espanha, o país com mais casos nesse setor, e vários trabalhadores de enfermagem também morreram.

Os sindicatos atribuem a situação à falta de equipamentos de proteção, como máscaras, óculos, aventais e luvas.

No Dia Mundial da Atenção Primária, o Colégio Oficial de Médicos de Madri, a região espanhola mais afetada pela epidemia, exigiu que a proteção dos profissionais de saúde durante a pandemia de coronavírus fosse fortalecida e que todos fossem submetidos a testes de diagnóstico.

Essa organização profissional enfatizou que o fechamento de vários centros de atenção primária à saúde para deslocar equipes a um hospital de emergência temporário instalado em Madri "não é eficaz para o controle epidemiológico da doença".

O Fórum de Médicos da Atenção Básica considerou um erro ter colocado os hospitais no centro do gerenciamento de coronavírus e criticado a falta de recursos.

A Espanha registrou 166.019 infecções por coronavírus até o momento, com 16.972 mortes e 62.391 pacientes curados, de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde.

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