Foto: Divulgação / SAP
O secretário de Administração Prisional e Socioeducativa,
Leandro Lima, anunciou nesta quinta-feira, 17, a criação do Grupo de Operações
Aéreas (GOA), órgão do Departamento de Polícia Penal. Formado por seis
policiais penais, o GOA foi instituído para dar suporte à atividade policial
nas mais diversas áreas, como escoltas de alta complexidade, transporte de
equipes de intervenção tática prisional, suporte aéreo em operações de
intervenção, recapturas, segurança do perímetro de unidades prisionais, entre
outras.
“O GOA começou a ser estruturado no ano passado e
consolidamos a criação do grupo agora com a realização do pregão eletrônico
para a locação de uma aeronave de asa fixa, com capacidade para transportar
nove operadores, além do piloto e copiloto”, disse Leandro Lima.
O secretário destacou ainda que responder a uma ocorrência de
forma rápida é decisivo no sistema prisional e no socioeducativo. “O cenário de
uma crise pode evoluir para uma situação de maior gravidade, caso ele não seja
resolvido logo no início”, observou.
Além de agilidade no transporte de operadores para atender
ocorrências em locais distantes, o GOA vai incrementar os procedimentos de
segurança, principalmente em escoltas de alta complexidade. “Atualmente usamos
a aviação comercial para o transporte de presos de alta periculosidade, mas
isso não é o ideal porque envolve muitos riscos. Com o GOA teremos ainda mais
segurança para escoltar líderes do crime organizado quando são transferidos
para unidades federais, por exemplo”, disse.
O diretor do GOA, Fabio Kinczeski, enfatizou a importância de
garantir a integridade física e mental dos operadores que estão em deslocamento
para uma ocorrência. “Nosso estado é grande e a equipe de intervenção está
baseada na Grande Florianópolis. No caso de uma ocorrência no Oeste, por
exemplo, os operadores da equipe tática podem chegar ao destino extremamente
desgastados para intervir em uma situação demasiadamente complexa, o que
potencializaria os riscos da missão e as chances dos operadores da equipe
incorrerem em erros que, nesse tipo de ação policial, podem ser fatais”,
concluiu.
Kinczeski disse ainda que logo após o início das operações do
GOA haverá processo seletivo via Acaps para piloto, copiloto, operadores
aerotáticos, mecânico e apoio de solo para servidores efetivos.
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