A estudante Natasha Monique Goche, da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Waldemar Antônio Von Dentz, da comunidade de Linha Canela Gaúcha, em São Miguel do Oeste, conquistou destaque na Etapa Estadual da VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), realizada de 29 de setembro a 1º de outubro, em Florianópolis.

Ao todo, 134 projetos foram apresentados por escolas de todo o estado, e Natasha foi uma das 21 delegadas vencedoras de Santa Catarina. Seu projeto, intitulado “Água em risco – a luta pela preservação da nossa fonte em meio à agricultura em ascensão”, chamou atenção pela profundidade com que abordou a relação entre a preservação da água e os impactos da agricultura nas comunidades rurais.

Graças ao excelente desempenho, a estudante irá representar São Miguel do Oeste e as escolas do campo da Coordenadoria Regional de Educação (CRE) na Etapa Nacional da Conferência, que ocorrerá em Brasília, de 6 a 10 de outubro.

A Conferência, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina (SED), tem como objetivo estimular o protagonismo infantojuvenil em ações de sustentabilidade, preservação ambiental e cidadania.

Para a diretora de Ensino da SED, Carin Deichmann, projetos como o de Natasha têm impacto direto na formação cidadã:

 “A escola precisa ser um espaço de aprendizado abrangente, que o aluno leva para sua vida. A participação de estudantes em projetos como este gera conhecimento que fará diferença não só para eles, mas para o mundo.”

O Secretário Municipal de Educação de São Miguel do Oeste, Vamilson Souza D’Espíndola, também enalteceu a conquista da estudante:

 “Quando os jovens são convidados a refletir sobre a realidade local e propor ações, fazem com maestria e transformam o ambiente escolar e a comunidade. Esse é o exemplo que Natasha nos deu.”

A vitória de Natasha é motivo de orgulho para São Miguel do Oeste, que será representada em Brasília não apenas pelo nome do município, mas também pelas comunidades rurais e por todos os estudantes que acreditam na educação ambiental como caminho para transformar realidades.