Estudo sobre ação da cloroquina contra coronavírus ‘é muito frágil’, diz Mandetta

03/04/2020 - 23h14

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, resolveu baixar um pouco a expectativa criada em torno da cloroquina, medicação de tratamento de malária que tem sido testada em casos graves de pacientes com covid-19.

Na última quinta-feira (2), Mandetta disse que os primeiros testes científicos com uso de cloroquina começam a mostrar resultados positivos e que a “ciência começa a achar o caminho” no combate à doença.

Porém, nesta sexta-feira (03), Mandetta disse que, após uma reunião com médicos especialistas que o resultado não é tão promissor. O trabalho científico foi publicado pelo New England Journal of Medicine, dos Estados Unidos.

“O ‘paper’ é muito frágil no caso de cloroquina”, disse Mandetta, ao se referir ao trabalho científico.

A cloroquina tem sido defendida pelo presidente Jair Bolsonaro como um remédio eficiente para combater a doença. Nesta semana, sem a presença de Mandetta, Bolsonaro se reuniu com um grupo de médicos para tratar sobre o assunto.

Reunião e tratamento com cloroquina

No entanto, Mandetta não mencionou a reunião, mas deu seu recado a Bolsonaro e àqueles que estiveram com o presidente. “Estou trabalhando com pouca gente, mas normalmente os ‘cabeças brancas’ aqueles que têm mais tempo e vivência, não só de sistema, mas de medicina, onde a gente está discutindo algumas possibilidades em tempos de tantas incertezas.”

Por outro lado, Mandetta disse que o Ministério da Saúde vai oferecer aos médicos do País a possibilidade de utilizarem a cloroquina. No entanto, diferente do que vem acontecendo, o medicamento será oferecido para casos que não estão em situação grave.

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