A entrada nos Estados Unidos (EUA) só será permitida, a partir de 26 de janeiro, a passageiros que apresentem um teste de covid-19 negativo, anunciaram as autoridades.
De acordo com o Centro para o Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), o teste só será aceito se tiver sido realizado nos três dias anteriores à partida do voo para os Estados Unidos.
As companhias
aéreas serão obrigadas a impedir o embarque de passageiros que não possuam
teste negativo ou, em alternativa, prova de que tenham se recuperado de uma
infeção do novo coronavírus.
Em comunicado
divulgado pelo CDC, o diretor do Centro, Robert R. Redfield, admite que os
testes “não eliminam todos os riscos” de propagação do vírus, mas “quando
combinados com um período de isolamento e precauções cotidianas, como o
uso de máscaras e distanciamento social, podem tornar as viagens mais seguras,
saudáveis e responsáveis, contendo a propagação nos aviões, aeroportos e
locais de destino”.
A determinação do
CDC vem na sequência de medidas anteriores para passageiros provenientes do
Reino Unido, depois de ter sido detectada no país uma nova estirpe de
covid-19, mais infecciosa do que a conhecida.
Até hoje, os
Estados Unidos registravam mais de 22 milhões de casos de covid-19 e um total
de mais de 375 mil mortes.
A pandemia provocou
pelo menos 1.945.437 mortes resultantes de mais de 90,8 milhões de
casos de infeção em todo o mundo, segundo balanço da AFP.
Em Portugal,
morreram 8.080 pessoas dos 496.552 casos de infeção
confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
O estado de
emergência decretado em 9 de novembro para combater a pandemia foi renovado com
efeitos desde a 0h de 8 de janeiro, até o dia 15.
A doença é
transmitida pelo novo coronavírus, detectado no fim de dezembro de
2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
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