O 14º Regimento de
Cavalaria Mecanizada de São Miguel do Oeste se prepara para receber o blindado
VBTP-ME, RD Guarani. A máquina deve chegar em março de 2020 por intermédio do
Programa Estratégico Guarani. Será a primeira unidade a receber no Estado de
Santa Catarina.
O blindado é capaz
de transportar até 11 militares, incluindo o comandante do carro, o atirador e
o motorista, em ambiente climatizado. Possui ainda capacidade anfíbia, com dois
propulsores de hélices responsáveis pela operação em meio aquático.
A viatura tem 6,91
metros de comprimento, 2,70 metros de largura e 2,34 metros de altura. Seu peso
bruto total é de 18 toneladas, tração 6×6 e os dois eixos da frente são
esterçáveis, mitigando restrições de arrasto nas rodas, otimizando a
distribuição de peso e reduzindo o raio de giro.
“Esse blindado vai
trazer uma grande modernidade para a nossa instituição. Ele tem um sistema de
comunicação muito avançado, assim como um sistema de armamento”, disse o
Coronel Carlos Alberto Vaz, Comandante do 14º RC MEC.
A máquina conta,
ainda, com transmissão automática de seis velocidades à frente, desenvolvendo
90 km/ de velocidade máxima. Além do diesel, o motor do blindado também opera
com querosene de aviação ou combinação de ambos em qualquer proporção.
Possui sistema
automático de extinção e detecção de incêndio, capacidade de operação noturna,
posicionamento global por satélite (GPS) e um sistema de mira laser que, quando
ativo, comanda automaticamente a torre do canhão, alinhando-a na direção do
alvo.
“Será um salto de
qualidade, em termo de material de emprego militar do nosso regimento. Nosso
quartel vai passar por uma revitalização total com a chegada do Guarani. Nossa
tropa vai ter uma eficiência muito maior, pois, é um blindado novo, de última
geração, que tem características”, comentou Coronel Vaz.
Armamento
De acordo com a
Iveco, fabricante do blindado com sede em Sete Lagoas/MG, foram definidas três
configurações possíveis para o sistema de armas: a torre para canhão automático
de 30 mm, o reparo de metralhadora automatizado e a torreta para a estação de
armas de acionamento manual. Os dois primeiros são operados remotamente no
interior do veículo e possuem plataforma estabilizada com sistema
computadorizado de auxílio ao tiro.
“Em todos os tipos
de operações militares, seja na defesa da pátria, na faixa de fronteira,
garantia da lei da ordem nós vamos contar com um equipamento de última geração
que vai ser muito útil e eficaz para a nossa unidade”, finalizou Coronel Vaz.
Tempo de fabricação
O tempo de
fabricação da VBTP-MR Guarani é de 2.500 horas, sendo 1.500 horas de soldagem.
Para efeito de comparação, um caminhão convencional consome 100 horas.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook