Em julho, Santa Catarina alcançou o faturamento de US$ 133,5 milhões, com 53,2 mil toneladas embarcadas (Foto: Arquivo/Cidasc)
Principal produtor
e exportador de carne suína do Brasil, Santa Catarina segue ampliando sua
presença no mercado internacional. Em julho, o estado alcançou o faturamento de
US$ 133,5 milhões, com 53,2 mil toneladas embarcadas. O resultado demonstra um
crescimento de 29% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os números são
divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de
Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
"O agronegócio
catarinense continua a crescer. Seguimos aumentando nossas exportações, tanto
de carne suína quanto de aves, para os mercados mais exigentes do mundo. Esse é
o resultado de toda força de trabalho dos nossos produtores rurais, cooperativas
e agroindústrias, que contam com o apoio do Governo do Estado para que o
agronegócio catarinense continue crescendo, se fortalecendo, gerando emprego
para Santa Catarina e alimentando o mundo", ressaltou o secretário de
Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva.
Em julho, Santa
Catarina ampliou consideravelmente o faturamento com os embarques para mercados
importantes como Chile (25%), Estados Unidos (70,9%) e Emirados Árabes (85,7%).
O analista da Epagri/Cepa Alexandre Giehl explicou que, apesar dos bons
resultados, o setor produtivo segue preocupado com os elevados custos de
produção. "Embora se observem leves melhorias nos preços ao produtor pagos
nas primeiras semanas de agosto, essas variações ainda são insuficientes para
cobrir os aumentos de custos dos meses anteriores", destacou.
O estado respondeu
por mais da metade (54,7%) do faturamento brasileiro com as exportações de
carne suína em julho. O destaque de Santa Catarina vem pelo seu
status sanitário diferenciado e pela qualidade de sua produção, que abre as
portas para os mercados mais exigentes do mundo.
Diferenciais da
produção catarinense
O estado é
reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de
febre aftosa sem vacinação, o que demonstra um cuidado extremo com a sanidade
animal e é algo extremamente valorizado pelos importadores de carne. Além
disso, Santa Catarina, junto com o Rio Grande do Sul, é zona livre de peste
suína clássica.
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