As exportações
brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in
natura e processados) totalizaram 96,1 mil toneladas em junho, informa
a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em
50,4% o volume embarcado no sexto mês de 2019, com total de 63,9 mil toneladas.
Em receita, o
desempenho mensal registrou alta de 43,4%, com US$ 198 milhões de saldo
registrado em junho deste ano, frente a US$ 138,1 milhões em 2019.
No acumulado do
ano, as vendas de carne suína seguem 37,01% maior este ano, em comparação com
2019. Foram 479,4 mil toneladas entre janeiro e junho de 2020, contra 349,9 mil
toneladas exportadas nos seis primeiros meses do ano passado.
Em receita, houve
elevação de 52,5% no mesmo período comparativo, com US$ 1,076 bilhão este ano e
US$ 705,6 milhões em 2019.
Carro-chefe das
exportações brasileiras, as vendas para a Ásia chegaram a 374,5 mil toneladas
no primeiro semestre deste ano, saldo 83,1% superior ao registrado em
2019. A China, maior importadora de carne suína do Brasil, foi destino de
230,7 mil toneladas no período (+150,2%). Hong Kong, no segundo posto,
importou 18,6% a mais, com 92,9 mil toneladas. Outro mercado de destaque foi
Singapura, com 27,8 mil toneladas (+51,6%).
“Os impactos
gerados na Ásia pela Peste Suína Africana desde 2018 continuam a ditar o ritmo
das importações da região. O Brasil mantém sua posição como parceiro pela
segurança alimentar da China e das demais nações que impulsionaram suas compras
neste ano", destaca Francisco Turra, presidente da ABPA.
EXPORTAÇÕES DE
CARNE DE FRANGO – As
exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos,
entre in natura e processados) totalizaram 341,9 mil toneladas
em junho, volume 12,4% menor que o registrado no mesmo período do ano passado,
com total de 390,5 mil toneladas.
Em receita, o saldo
de exportações chegou a US$ 446,5 milhões em junho, número 30,95% menor em
relação ao registrado no mesmo período de 2019, com US$ 646,2 milhões.
No acumulado do
ano, as vendas do setor se mantiveram positiva em 1,7%, com 2,106 milhões de toneladas
embarcadas entre janeiro e junho deste ano, contra 2,072 milhões de toneladas
em 2019.
No mesmo período,
as vendas para o mercado externo geraram receita de US$ 3,144 bilhões, número
8,8% menor em relação ao saldo do primeiro semestre de 2019, com US$ 3,448
bilhões.
Como no setor de
suínos, o mercado asiático foi o principal destino das exportações brasileiras
- chegaram a importar 837,3 mil toneladas no primeiro semestre, número 15%
maior que o efetivado no mesmo período de 2019. Principal destino, as vendas
para o mercado chinês seguem positivas, com alta de 32% e embarques de 346,3
mil toneladas entre janeiro e junho de 2020. Singapura, com 67,6 mil
toneladas (+49%), Filipinas, com 43,8 mil toneladas (+72%) e Vietnã, com 19,8
mil toneladas (+73%) foram os destaques nas vendas para a região neste ano.
“Houve também fortalecimento nas vendas para nações da África, como Egito, Líbia e Angola, além de nações árabes como Kuwait, Iêmen e Catar, que deram sustentabilidade aos embarques do setor no ano em médias mensais superiores às realizadas no primeiro semestre de 2019”, avalia Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.
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