Foto: Flavia Maria de Oliveira / Epagri
As exportações
brasileiras de carne suína (incluindo todos os produtos, entre in natura e
processados) totalizaram 112,2 mil toneladas em setembro, recorde histórico nas
exportações mensais do setor. A informação é da Associação Brasileira de
Proteína Animal (ABPA). O número é 29,7% maior que o embarcado no mesmo
período de 2020, com 86,5 mil toneladas, e supera a antiga marca mensal histórica
alcançada pelo setor em março deste ano, de 109,2 mil toneladas.
Em receita, as
vendas de setembro geraram saldo de US$ 255,8 milhões, número 35,6% maior que o
resultado alcançado no nono mês de 2020, com US$ 188,5 milhões.
No acumulado do ano
(janeiro a setembro), as exportações brasileiras de carne suína alcançaram
868,8 mil toneladas, volume 13,58% superior às 764,9 mil toneladas embarcadas
em 2020. No mesmo período, as exportações de carne suína geraram receita
de US$ 2,061 bilhões, desempenho 22,9% maior em relação ao US$ 1,677 bilhão
registrado no ano passado.
“O desempenho
mensal histórico nas exportações de carne suína reforça as projeções da ABPA de
um ano com recordes acumulados em volume e receita cambial para a suinocultura
do Brasil. O quadro de demanda internacional segue favorável, reduzindo a
pressão enfrentada pelo setor produtivo com custos de produção elevados”,
avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.
A China segue como
principal destino das exportações da carne suína do Brasil, com 53,4 mil
toneladas em setembro, volume 22% superior ao registrado no mesmo período de
2020. Em seguida estão Hong Kong, com 15,7 mil toneladas (+60,9%) e
Chile, com 4,8 mil toneladas (+24,5%).
“Outros mercados da Ásia e da América do Sul também ampliaram as suas importações, incluindo Filipinas, Argentina e Japão, contribuindo para que o setor superasse a marca de US$ 2 bilhões em exportações em apenas nove meses”, completa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.
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