As exportações
brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura
e processados) registraram em fevereiro alta de 20,3%, informa a Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 81,1 mil
toneladas no mês, contra 67,4 mil toneladas registradas no mesmo período de
2020.
A receita das
vendas de fevereiro totalizou US$ 185,7 milhões, número 19,9% maior em relação
ao segundo mês de 2020, com US$ 154,9 milhões.
No total do
primeiro bimestre, as vendas de carne suína alcançaram 144,2 mil toneladas,
volume 6,12% superior ao obtido no mesmo período do ano passado, com 135,9 mil
toneladas. A receita dos dois primeiros meses de 2021 totalizou US$ 332,3
milhões, número 4,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado,
com US$ 319,1 milhões.
“O cenário
internacional segue altamente demandante pela carne suína do Brasil. Isto, no
entanto, não tem afetado a oferta interna deste produtos, que segue ajustada”,
avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.
Principal destino
das exportações brasileiras, a China importou em fevereiro 41,6 mil toneladas,
volume 34% superior ao registrado no mesmo período de 2020.
Também se
destacaram no mês as vendas para o Chile, com 4,5 mil toneladas (+73,5%),
Angola, com 3,4 mil toneladas (+7,4%), Singapura, com 3,3 mil toneladas
(+43,8%) e Argentina, com 2 mil toneladas (+15%).
“Adicionalmente ao
bom desempenho dos destinos asiáticos, tivemos neste mês uma considerável
elevação das vendas para as nações da América do Sul, com saldo positivo em
praticamente todos os destinos da região”, avalia Luís Rua, diretor de mercados
da ABPA.
No levantamento por estado, Santa Catarina segue como principal exportador, com 40,7 mil toneladas embarcadas em fevereiro (+16,3% em relação a fevereiro de 2020). Em segundo lugar, o Rio Grande do Sul exportou 21,3 mil toneladas (+30%). No terceiro lugar, o Paraná embarcou 11,3 mil toneladas (+22,4%).
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