As exportações
brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in
natura e processados) totalizaram 67,2 mil toneladas em maio, informa
a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume é 41%
superior ao realizado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas
47,7 mil toneladas.
Em receita, as
vendas do quinto mês do ano chegaram a US$ 143,8 milhões, saldo 54,6% maior que
o resultado alcançado no mesmo período de 2018, com US$ 93 milhões.
No acumulado do ano
(janeiro a maio), as exportações de carne suína chegaram a 282,9 mil toneladas,
volume 16,3% superior ao obtido no mesmo período do ano passado, com 243,3 mil
toneladas.
Já o saldo cambial
totalizou US$ 562 milhões, número 11,9% maior que os US$ 502,2 milhões gerados
nos cinco primeiros meses de 2018.
A China disparou
entre os destinos das exportações brasileiras. Com 31,9% dos embarques,
importou 21,1 mil toneladas em maio, volume 51% maior em comparação com o mesmo
período do ano passado.
“A questão
sanitária vivida pela produção chinesa dá sinais mais fortes no ritmo de
importações. A fatia da participação chinesa nas exportações brasileiras
é a maior já registrada”, explica Francisco Turra, presidente da ABPA.
Outro mercado
impactado por focos de Peste Suína Africana, o Vietnam, que importou apenas 26
toneladas em maio de 2018, elevou suas compras em quase 7000%, totalizando 1,82
mil toneladas em maio.
O Chile também se
destacou entre os importadores. O país sul-americano praticamente dobrou
suas importações (+99%) de carne suína do Brasil, chegando a 4,1 mil toneladas
no quinto mês deste ano.
“Outros mercados
relevantes para o Brasil, como Hong Kong (+1%), Angola (+75%), Uruguai (+68%) e
Argentina (+54%) também incrementaram suas compras em maio. A ampliação do
saldo acumulado entre janeiro e maio indicam, também, um fechamento de semestre
com previsão positiva para os embarques de carne suína”, reforça Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.
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