Família encontra saco de roupas no lugar de corpo de bebê durante velório no PR

Foto: Divulgação

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27/10/2021 - 07h15

Uma família do município de Turvo, na região central do Paraná, passou por uma situação aterrorizante. Na hora de sepultar uma bebê, eles perceberam que o corpo da criança não estava no caixão. O caso ganhou repercussão a partir de um vídeo publicado por familiares mostrando que havia um saco com peças de roupas no lugar do corpo da criança.

Lucélia Costa da Rosa deu à luz na manhã de domingo (24) a uma bebê prematura de 6 meses no Instituto Virmond, em Guarapuava. A criança não resistiu e morreu na noite de segunda-feira (25). A tragédia abalou toda a família, mas o drama estava apenas começando.

Quando chegaram no velório e abriram o caixão para se despedir da bebê, eles descobriram que o corpo da criança não estava ali. A cerimônia acontecia na localidade rural de Quatro Passos, no interior de Turvo (PR). A família só percebeu que o cadáver da criança não estava no caixão porque a irmãzinha dela, de quatro anos de idade, queria ver o rostinho da irmã.

Eles abriram a tampa do caixão e encontraram um saco com uma calça e uma calcinha. Lucélia ainda garante que o funcionário da funerária que prestou atendimento a ela não deixou que o caixão fosse aberto antes. Ainda durante a noite de segunda, os envolvidos se reuniram com a família para tentar dar uma explicação, mas houve bate-boca e trocas de acusações.

A direção do hospital onde houve o parto e a morte da criança argumenta que a funerária cometeu o erro quando foi buscar o corpo no necrotério da instituição. Michel Cunha, diretor do Instituto Virmond, garante que o protocolo interno foi seguido corretamente. Já o agente funerário assegura que seguiu todos os trâmites para a liberação do corpo e acusa o hospital de não seguir o procedimento padrão que ele está acostumado a ver.

Já durante a noite, o corpo da bebê foi liberado para o velório e foi sepultado na manhã desta terça-feira (26). Um boletim de ocorrência foi registrado e a Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o caso e apurar as responsabilidades de cada parte envolvida no caso.

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