Na opinião de Crestani, um novo fechamento provocaria uma quebradeira do comércio em geral
O comércio em geral
vive uma crise sem precedentes. A situação é tão difícil, que o setor produtivo
já não sabe mais o que fazer para driblar as dificuldades. A falência tem
mandado aviso para vários setores. Uns já quebraram. Alguns permanecem de pé
por teimosia. A verdade é que a palavra "tranquilidade" desde março
do ano passado deixou de fazer parte do vocabulário empresarial.
Não está sendo fácil acordar todo dia sabendo que seu comércio pode ser fechado por duas semanas. Muitas empresas, que já esgotaram todas as alternativas para permancerem ativas, sabem que um lockdown, diante do atual cenário, pode representar o fim de jornada e mais gente desempregada.
"A Fecomércio é contra o lockdown", afirma o empresário Francisco Crestani, vice-presidente de finanças e gestão da entidade. "Entendo que a melhor alternativa seria prolongar o horário do comércio e não fechar", argumenta. Segundo observa, a medida alcançaria todo o setor produtivo, com cada um adotando o horário de expediente que julgar melhor para seu negócio. "Vamos estar ocupando as pessoas, mantendo elas no trabalho. Isso vai acabar as festinhas", pondera o dirigente da Fecomércio.
Crestani não tem dúvida que a quebradeira será grande com um novo lockdown. "Vai ter empresa que não vai pagar imposto. Vai ter empresa que não vai pagar salário. Não tem como aceitar uma decisão dessas", analisa.
O vice-presidente da Fecomércio também elogiou o prefeito de Criciúma, Clésio Silveira, que decretou quarta-feira lockdown sem remuneração para os servidores da Prefeitura. "Dei os parabéns pra ele", elogiou Crestani. Pelo decreto baixado os funcionários públicos municipais de Criciúma podem ficar em casa, desde que abram mão de seus salários. "Não quer vir trabalhar? Não tem problema. Quer se cuidar? Ótimo. Vai ficar em casa, mas não vai receber salário", disse o prefeito.
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