A diretoria da
Fesporte definiu propostas de formatação de competições e datas para encaminhar
ao governador do Estado e ao Conselho Estadual de Esporte para uma análise
conjunta para o calendário esportivo 2020.
O mundo inteiro tem passado por uma crise sanitária e econômica como
jamais vista, em decorrência da doença do novo coronavírus (Covid-19). As
expectativas e as incertezas coabitam com a maior parte pessoas presas em seus
lares em grande parte dos países. Esse cenário não é diferente em Santa
Catarina e, em especial, para a comunidade esportiva catarinense.
A Fesporte, como órgão gestor do esporte amador de Santa Catarina, tendo
o compromisso de fazer cumprir as políticas públicas esportivas do Estado, tem
buscado soluções para minimizar ao máximo os impactos permeados pelas questões
sanitárias e econômicas nas atividades esportivas, sobretudo em relação ao calendário
da instituição para este ano de 2020.
Desde janeiro os setores técnicos (rendimento, escolar e de
participação) juntamente com o administrativo, têm se reunido para a definição
do calendário 2020, sobretudo a partir do regime de quarentena. Mesmo em sistema
de trabalho remoto, a equipe Fesporte tem trabalhado ao máximo para manter o
calendário e contemplar ao máximo a comunidade esportiva.
Confira o que disse o presidente Rui Godinho
Diante do atual
quadro de crise, a Fesporte considerou três possibilidades para retorno com
base nas quais definiu três respectivas formatações. A primeira prevê início
das competições entre os dias 1º de julho e 5 de dezembro, concretizando as
competições de dez programas esportivos (Jesc 12-14, Jesc 15-17, Olesc, Joguinhos
Abertos, Jasc, Festival Dança Catarina, Moleque Bom de Bola, Parajasc, Parajesc
e Jasti). A segunda considera a realização de sete programas (Jesc 12-14,
Olesc, Joguinhos, Moleque Bom de Bola Parajasc e Festival Dança Catarina) no
período a contar de 2 de agosto a 15 de dezembro. Já a terceira dispõe a
realização de quatro programas (Olesc, Joguinhos Abertos, Moleque Bom de Bola e
Jasc), de 1º de setembro a 18 de dezembro.
A previsão é que um total aproximado a 3 mil atletas participem da etapa
estadual dos jogos, previstos para uma sede única, ainda a se definir. Há três
locais, ainda não divulgados, sendo analisados. A proposta com os três formatos
será encaminhada ao Conselho Estadual de Esporte e ao Governador do Estado para
análise e os encaminhamentos necessários.
Segundo o presidente Rui Godinho, o orçamento estaria abaixo de 50% da
previsão e não seriam usados recursos orçamentários do Estado, mas da fonte
229, da Caixa Econômica Federal. “O esporte catarinense perde muito com a
pandemia. Sabemos das limitações, mas temos buscado da melhor forma impactar o
mínimo possível para atletas, técnicos e projetos esportivos municipais”,
destacou Godinho.
O presidente da Fesporte ainda apresentou alguns números estatísticos do
esporte catarinense. “São atendidos 295 municípios catarinenses com nossas
competições, em 12 programas esportivos, os quais geram 265 eventos e totalizam
cerca de 300 mil atletas anualmente. O Estado investe cerca de R$ 27 milhões e
obtém mídia espontânea equivalente a cerca de R$ 70 milhões e um impacto de 30
milhões nas redes sociais. Os eventos geram para as sedes uma arrecadação de R$
84 milhões”, detalhou.
Godinho ainda relata que além manter alguma arrecadação e ativar o
mercado, especialmente o esportivo, outros benefícios serão mantidos com a
realização dos eventos, como a continuidade dos programas de bolsa-atleta, dos
incentivos municipais e dos convênios com clubes e associações.
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